segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

2000 - 2010: uma década de moda - parte 5

É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:

O BOOM DAS REDES COMO H&M, O E-SHOPPING, AS VENDAS PRIVÉES, A MODA VERDE E ÉTICA, O ENTUSIASMO COM A MODA INFANTIL. QUE MODINHAS MUDARAM A ROTINA?

« No fim dessa década, nos encontramos num momento de crise justamente porque há muito de tudo. A oferta é muito grande, as pessoas estão desorientadas. A única saída é a criatividade na escolha de tecidos, na fabricação, na produção de coleções menores. A moda virou incestuosa: só o povo da moda compra moda. É preciso interromper esse ciclo vicioso. » Jean Paul Gaultier, couturier.

« Não posso levar a moda eco ou ética a sério: se você uer de fato ajudar o planeta, compre menos roupa. » Rick Owens, estilista.

« Prisunic (loja à moda H&M) nos anos 1930 não impediu o aparecimento de Jacques Fath e Balenciaga! Da mesma forma, Dior e Chanel convivem com Zara e H&M. Essa efervescência é um sinal de dinamismo. » Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa de Alta Costura.

« A influência das ruas na moda e vivce-versa. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.

« Compra de moda pela internet. É difícil de imaginar que isso não existia há 10 anos. »Natalie Massenet, do net-a-porter.com

« A luta dos extremos: a street fast fashion contra os überdesigners, o haut e o bas na pirâmide da moda… Ambos com as mesmas modelos nas mesmas campanhas: só o preço da roupa muda! O futuro é o in-between: não mais o superlativo, mas uma nova humildade vai mudar as regras do jogo. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.

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