Às vezes a gente fica amiga de uma vida em cinco minutos – basta ter afinidades estéticas.
Ontem, no lançamento da Brasiliana, da joalheira Carla Amorim, na loja da Oscar Freire, Giovana Battaglia, a musina da coleção, e sua assistente, Michaela, e eu nos entendemos depois de uma boa investigada do olhar (não são assim as moças da moda?). As meninas queriam saber o que eu estava usando. Não joias, porque com tanta riqueza de texturas e cores na roupa (cardigã longo de jacquard azul, verde e cobre, Cecilia Prado; camiseta couture de renda branca, Andrea Garcia; saia tulipa coral com autorrelevo de zebra, Mixed; escarpim azul petróleo de píton, Alexandre Birman), eu não precisava de forcinha extra. Elas mexeram nas peças (momento Barbie) e ficaram loucas quando eu disse que era tudo made in Brazil (eeee!). Da minha parte, fiquei tricotando sobre a mistura de joias e como é bom comprar uma pecinha...
Claro que é tudo um jogo de aparências. É preciso muito mais do que braceletes empilhados e roupas texturizadas para virar amiga de uma vida (surprise!). Mas os cinco minutinhos de futilidade já valem tu-do!
Michaela, assistente de Giovanna Battaglia, me adiciona no BBM para eu passar dicas de moda do Brasil: ela só lembrava de Pedro LourenCO (adoro como a cedilha atrapalha os estrangeiros)
Pulso fino e firme da moça: muita peça de flea market, como o bracelete dourado, tipo manila, com cabeça de "cebola". Ela descobriu na megajoalheria Buccellati que pagou 5 dólares (repito, CIN-CO dólares!) por uma peça de ouro vintage raríssima de encontrar. Bom gosto é tudo nessa vida! Os anéis são da Carla Amorim e a Michaela estava toda animadinha para comprá-los, em ouro rosa, favorito (fez a escolha certa, porque a Carla tem o mix mais romântico e suave entre ouro amarelo e cobre. Carla reina no rosé!).
Kelly e a futura amante de joias, Isabel: tem grávida mais linda?
Giovanna Battaglia, de longo lindo Erdem: ela escondeu o pulso esquerdo, com os braceletinhos-bugigangas que são a cara dela (no bom sentido, por que o que é bom, como provou a Buccellati, é bom, não importa a cifra) e que ela chama de "minhas tatuagens"(porque não tira nunca). É louca por joias e adora sobrepor peças de várias cores, texturas, formatos nas fotos em que faz styling (e na vida real). Tem uma jewelry box imensa e já prometeu que iria se dedicar apenas a comprar joias – e diminuir substancialmente a de roupas. Não funcionou. Continua adquirindo ambas às pencas. "Fui à falência", brincou comigo. Real que é, diz que sempre tenta negociar um deal com os estilistas e joalheiros - barganhar é chic!
Ha! O close nos pulsos hi-lo da italiana. Falta uma fitinha do Bonfim!
Andrea Garcia: pena que eu não fotografei os pulsos dessa estilista, que vive com pulseiras lindas, numa mistura frenética como a das meninas acima. A gente se irmana mesmo em certas escolhas estéticas e se entende numa piscadela, com prova a Dea. Ali no fundinho, a Camila Yahn, editora do FFW, site oficial do SPFW
sexta-feira, 25 de março de 2011
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