domingo, 27 de junho de 2010

ROUPAS DO OFÍCIO segunda-feira de pêssego

Chris Benz, verão 2010

Sei que tudo mundo pensa em nude e, quando todo mundo pensa numa mesma direção, é melhor seguir outro rumo. Como o pêssego. Feminino, igualmente erótico e um pouco mais afável com as moças de pele sem cor.

Nos pés, sandálias ou escarpins nude ou caramelo. E se o frio bater abaixo dos trópicos, cashmere ou paletó marinho.

Boa semana!

BELEZA PURA bad hair-good hair season


Bottega Veneta, verão 2010

Quando o cabelo está no meio do caminho (e só os deuses da moda sabem onde ele quer chegar), não tem saída mais inteligente do que prendê-los.

Ajuda a atual mania dos desfeitos/displicentes, porque, convenhamos, esse look nada mais é do que um empréstimo legítimo da vida real. Indomáveis, inacabados e, oba!, perfeitamente aceitáveis nos melhores ambientes. Basta uma boa faixa e um batom digno.

Um beijo e vai!

AQUI TEM Tobias Wong

O NYT de 25jun traz uma análise do suicídio por enforcamento de Tobias Wong (coincidência mórbida com outra cabeça-na-contramão e atormentada, McQueen, ainda que a matéria traga vozes que não descrevem Wong como atormentado), o artista que adorava os ready-mades de Marcel Duchamp e questionou, ufa! e portanto, o uso cotidiano dos objetos. Karim Hashid diz ao jornal que "ele fez a comunidade do design repensar o que estava fazendo - e porque estava fazendo". Não vejo como não (pelo menos) agradecer as pessoas que desafiam a maneira-rebanho de viver no mundo.

Tobias Wong com as "Cadeiras n1 e n2", em 2002, NY (cortesia NYT)


Conheci o trabalho de Wong quando vi o Killer Ring, de 2004, um solitário cujo brilhante é encrustado de ponta cabeça, com a 56a ponta para cima, uma arma perigosa. Desobediência modal pura. Why don't you, eu quase ouço DV...

Killer Ring, de 2004

O Killer Ring é um ready-made, mas se a ideia apetece ao seu mundo de cabeça paa baixo, Ara Vartanian fez fama com as peças de pedras invertidas, como essas colagens:




Jacqueline Terpins trabalha há duas décadas com móveis de vidro - e não necessariamente transparentes (e não necessariamente desconfortáveis).
Estúdio e poltrona, Jacqueline Terpins

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nova bio de Coco Chanel

Nova bio de Chanel: lançamento em setembro pela HarperCollins. No Brasil, pela Ediouro, ainda sem data.


Há meses, fui convidada a assistir - numa sessão privé, très chic, no Reserva Cultural - o novo biofilme de Chanel, Coco & Igor, que entra em cartaz em 6ago. Continuação não oficial de Coco antes de Chanel, o biofilme foca no comecinho dos anos 20, quando Coco vira Chanel, lança o n.5 e tem um alegado romance com o compositor russo Igor Stravinsky. É baseado na ideia que o escritor inglês Chris Greenhalgh faz da ligação entre dois ícones do modernismo.

Leia mais sobre na minha matéria para a Vogue deste mês.

Se um "Chanel 3" vier a ser feito - este, bem bom, poderia ilustrar o período de autoexílio na Suíça, esclarecer a suposta ligação com o nazismo, o fechamento das lojas - dois livros servirão de base a ele.

O primeiro é The Allure of Chanel, de Paul Morand. Amigo da costureira, o escritor a visitou em Lausanne, em 1946, e gravou depoimentos sobre n assuntos. O livro só foi publicado em 1973, dois anos depois da morte de Chanel, e é o mais próximo de um registro autobiográfico que se tem da moça. No ano passado, a editora francesa Gallimard o relançou.

O segundo é Coco Chanel: The Legend and the Life, cuja capa você vê aqui em primeiríssima mão. O livro só sai em setembro e é resultado de uma década de obsessão da jornalista e escritora inglesa Justine Picardie por Chanel. No Brasil, os direitos de publicação foram comprado pela Ediouro, mas ainda não há data prevista de lançamento. (cheque este blog para updates).

Entrevistei Justine para o artigo de Vogue, mas aqui ela fala um pouco mais sobre seu objeto de pesquisa.

Sissi – Há inúmeras biografias de Chanel. Por que você decidiu escrever uma nova bio e de que maneira o seu trabalho se diferencia e contribui para o conhecimento sobre Chanel?

Justine – Há mesmo várias biografias publicadas sobre Chanel, mas a maioria foi escrita há muitos anos - muitas têm mais de três décadas. A primeira vez que escrevi sobre Chanel foi em 1998, quando era jornalista do Telegraph, e desde então eu pesquiso sobre a vida dela. Senti que poderia oferecer uma outra dimensão de Chanel, em parte usando os arquivos da maison em Paris, aos quais me foi permitido acesso irrestrito, e em parte usando arquivos históricos no Reino Unido, documentos que nunca haviam sido examinados antes, que fornecem mais informação sobre a ligação de Chanel com Boy Capel e o Duque de Westminster, assim como a influência de ambos sobre suas criações. Também tive a oportunidade de descobrir informações sobre as atividades dela durante a Segunda Guerra nos arquivos da polícia e do serviço secreto, a maioria nunca antes examinada.

Sissi – Qual a dificuldade de se escrever sobre Chanel?
Justine – Muitas. Ela contou tantas versões diferentes sobre o seu passado e muitas foram repetidas como verdadeiras - mesmo sendo mentirosas. As ficções criadas por ela foram reportadas como fato e as ficções de outras pessoas sobre ela também adicionaram camadas ao mito. Essas histórias fictícias se propagaram, especialmente com a internet, e foram tão repetidas que as pessoas as acreditam verdadeiras quando, de fato, não há evidências sobre elas.

Sissi - Dessas passagens nebulosas, o que mais interessava a você esclarecer?
Justine – Havia tantas coisas que eu queria descobrir - e em outras eu simplesmente "tropecei". Tive muita sorte de poder me hospedar no convento de Aubazine, onde ela foi educada. As freiras me permitiram ficar no antigo monastério, ainda que o orfanato não exista mais. A atmosfera do lugar é extraordinária. Também me deixaram escrever no apartamento de Chanel, na Rue Cambon, o que foi altamente inspirador. Eu queria muito esclarecer a ligação de Chanel com os alemães durante a Segunda Guerra. As pessoas sempre dizem "ela teve um caso com um nazi", mas as coisas se revelaram muito mais complicadas do que parecem. Ela estava cercada de agentes duplos e eu espero que isso fique claro no meu livro.

Sissi – Uma das minhas maiores curiosiodades é saber justo sobre a vida de Chanel durante a Guerra. A família Wertheimer, dona da grife, se opôs em algum momento a essa etapa da pesquisa, preocupada talvez com o fato de manchar a imagem do duplo C?
Justine –
Não me encontrei com ninguém da família Wertheimer, mas todos da maison Chanel foram muito prestativos: todos os arquivistas do Conservatoire e, sem dúvida, o próprio Karl Lagerfeld, que sabe muito sobre Coco Chanel.

Sissi – Ainda assim, há perguntas para as quais você não encontrou resposta?
Justine –
Não consegui responder várias questões sobre a infância dela. Por exemplo, ela reviu o pai depois de deixar o orfanato? Eu simplesmente não sei.

Sissi – Como você organizou o livro?
Justine –
Os capítulos estão divididos em parte pela cronologia, em parte por tema. É uma maneira de cobrir tanto a iconografia como os períodos da sua vida.

Sissi - Você cobre o alegado romance entre Coco Chanel e Igor Stravinsky, tema do novo biofilme sobre a costureira?
Justine –
Sim, ainda que não exista qualquer evidência que de fato eles tenham tido uma relação física.

Sissi – Como você definiria o relacionamento entre eles?
Justine –
Acredito que era uma ligação intensa, mas longe de ser duradoura como as relações com Boy Capel e o Duque de Westminster. O livro de Chris Greenhalgh é um romance, o que dá a ele mais liberdade de imaginar o que se passou entre Chanel e Igor. Na verdade, Stravinsky jamais falou sobre o assunto. Temos apenas o relato de Chanel registrado por Paul Morand - o que é apenas um lado da história - e um ou outro comentário de Misia Sert.

Sissi – Chris Greenhalgh sugere que Stravinsky passou do modernismo para o neoclassicismo na música e Chanel descobriu o n. 5 graças a influência de um sobre o outro. Você concorda? Qual a importância de Stravinsky na vida/obra de Chanel e vice-versa?
Justine –
Não há dúvida de que Stravinsky tenha escrito obras importantes durante sua estada em Bel Respiro, mas ele já havia demonstrado se afastar do modernismo antes disso e parte das composições criadas na casa de campo de Chanel tinham ligação com a música tradicional da Rússia. Sobre o n.5: as ligações são intrigantes – por exemplo, a composição para cinco dedos de Stravinsky, feita na época, evoca o nome do perfume –, mas estão longe de serem conclusivas. Ambos tiveram outras influências de peso - e a segunda mulher do compositor nega a ideia de que Chanel tenha sido relevante. Imagino que ela tivesse ciúme, mas ainda assim vale a pena apontar. Também é bom considerar que Chanel foi apresentada a Ernest Beaux, o perfumista do n.5, pelo Duque Dmitri e não por Stravinsky.

Sissi – Quem tem mais physique du rôle para interpretar Chanel: Audrey Tautou ou Anna Mouglalis?
Justine –
Tautou se parece muito com Chanel jovem. Mouglalis é carismática.

Sissi – Como você vê Chanel?
Justine –
Como uma self-made woman, alguém que construiu uma fachada como quem faz uma vitrine para se proteger. Ela tinha uma aparência extraordinária, mas, mesmo depois de uma vida de sucesso e conquistas, ainda permanecia vulnerável. Nesse sentido, ela era uma mulher como qualquer outra.

Sissi – Num certo sentido, você deve sentir um alívio enorme de ter chegado ao ponto final. Ou não? Deu um vazio agora que o livro está pronto?
Justine –
Não consigo parar de pensar nela! Agorinha mesmo me peguei pensando que não falei o suficiente sobre a última noite em Marienbad e quis acrescentar informações na prova. Acho que eu poderia passar a vida escrevendo sobre Chanel sem jamais sentir que o trabalho está completo.

Sissi – Por fim, frivolidades: você usa Chanel?
Justine –
Sim, eu uso: n5, claro! Também admiro Karl Lagerfeld - a maneira como ele reinventou a grife e ainda compreende claramente a essência de Coco Chanel. Tenho um pretinho básico que já tem mais de uma década e ainda parece atual. E tenho também um casaqueto Chanel que uso quase todo dia com jeans...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cristóbal Balenciaga em NY

Por Hilary Alexander, diretora da moda do Telegraph

Abre em novembro, no Queen Sofia Spanish Institute, em Nova York, a primeira expo a olhar com profundidade para o impacto da cultura, história e arte espanholas no trabalho de Cristóbal Balenciaga, a quem Cecil Beaton chamou de "o Picasso da moda".

As inovações de Balenciaga - a arte da silhueta, o domínio dos volumes e as inspirações vibrantes - transformaram o jeito como as mulheres se vestiram desde a abertura da sua casa, em 1937, até sua aposentadoria, em 1968.

Concebida por Oscar de la Renta, que trabalhou em Madri numa filial de Balenciaga, e com curadoria de Hamish Bowles, editor para a Europa da Vogue América, a expo reunirá 60 itens desenhados por Balenciaga, incluindo obras-primas como o vestido Infanta, de 1939, os boleros de 1946, os vestidos-flamenco de 1951 e 1961, e o vestido de noiva bordado de Sonsoles Díez de Rivera, filha da musa do costureiro, a Marquesa de Llanzol.


BALENCIAGA: Spanish Master. Queen Sofía Spanish Institute, 684 Park Avenue
De 9nov a 19fev2011.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FANTASCHIC pregas trompe l'oeil, Prada



(cortesia Jak&Jil)

MÁXIMA DO DIA Jean-Michel Signoles

Do dono da Goyard, cujo logo de chevron é o mais querido nas malas de Karl Lagerfeld e Alber Elbaz:

"Eu queria tempo - é algo importante - uma forma de independência de não estar sempre com pressa - e sem buscar resultados". Singnoles tem 14 endereços pelo mundo e diz que seu faturamento é ridículo perto de outras grifes poderosas.

Aprecio a postura e os produtos sem moderação.

ps. “I wanted time — it is important — a form of independence not to be in a rush — and nobody looking for results.”

domingo, 13 de junho de 2010

Novo blog da Denise Dahdah

Se eu fosse usar uma marca para definir a minha personalidade - o que não significa definir o meu gosto - eu diria Bottega Veneta: stealth wealth é a minha crença de existência. Digo: não se exiba, exista. Ponto.

Mas tem pedidos que a gente não nega, como esse da Denise Dahdah, que está de blog novo. Eu já falei dela aqui.

Hoje ela comanda a moda da futura revista Alfa, masculina fina. Sai em agosto, certo, DeDahdah?

Graças a ela, eu tenho mais e mais rendido meu tempo ao universo masculino. Continuo sem saber dar nó de gravata - mas, afinal, eu penso que nem acredito tanto nelas e mesmo a moda, repararam?, decretou que elas estão fora. Quem fez, fez no tom da camisa para elas desaparecerem. Sinal dos tempos anti-Wall Street, já que nada fala mais Wall Street do que uma gravata sobre uma camisa listrada.

Verdade que Sylvain (Justum) acredita que costumes e gravatas jamais entrarão em extinção. Ele sabe, eu ouço, mas não posso deixar de torcer para uma evolução da espécie. Para o bem da criatividade no closet masculino. Que melhora e melhora a cada temporada (mercado ascedente - e não é de graça que vem a Alfa por aí).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Verão 2011 André Lima

André Lima e eu nos encontramos no Casa Moda, salão que reúne estilistas para vender coleções a multimarcas.

Salões como esse são cada vez mais termômetro do gosto vigente e mostram quão disparatada pode ser a criação da compra pautada pelo suposto desejo do consumidor final. Triste, mas verdadeiro, pode ser a morte cotidiana do que Diana Vreeland sempre dizia que era o papel da revista de moda - e, aqui, por extensão, do bom estilista: oferecemos aquilo que nem sequer sabiam que iriam desejar. É o que faz o mundo ir para frente.

Enfim, é conversa para outro post.

Aqui, André conta como surge uma estampa e mostras duas feitas para o verão 2011, que ele desfila no 14jun no SPFW. Comop sempre, é o desfile-baile de encerramento da temporada, nossa chance de nos confrontarmos com a alma kitsch e elevá-la a outro (melhor e mais divertido) patamar.

Preto no altar? Qual o novo longo? E o que é melhor: errar ousando X acertar segura?

São coisas que ele responde aqui - além de dizer, claro, qual sua lambada favorita.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

MODERNA NO ATO camisa para dentro

3.1 Phillip Lim, verão 2010

Parece - e é - um nerdish, mas tudo o que é do contra, como bem sabe quem acompanha o vaivém da moda, é o que há de mais fresco.

Então é que colocar a camisa para dentro, na proporção calça 'santropeito', bem cary-grant-50s, parece um colírio.

(ps. atrás, o cardigã bate na mesma altura sobre o vestido-lingerie. diz tudo sobre a nova proporção = tudo no lugar)

A SEMANA COM Silvia Chreem - dia 07

Silvia e eu nos encontramos pela primeira vez no ateliê da joalheira Patricia Centurion. Carioca, ela veio a São Paulo apresentar as novas aquisições da Avec Nuance: Charlotte Olympia, Red Valentino, Anna Sui, Bottega Veneta, Anya Hindmarch.

A Avec é uma multimarcas de imports que começou há quatro anos como paraíso dos acessórios e agora expande para roupas - além de expandir os domínios do Rio para Brasília e São Paulo, com uma loja pocket show no Iguatemi (60 m2 comparados a 300 m2 do endereço na Capital Federal).

Enfim, currículos à parte, meu amor pelo estilo de Silvia foi à primeira vista. Ela vestia esse vestido-regata sob colete, ambos da Maria di Ripabianca. Intriga minha fashion intelligence quando há alguém no front com uma peça fora do óbvio e com um jeito de usar que confunde os olhos: é um vestido? como isso está amarrado? onde ela comprou a peça?

Passei um bom tempo conversando com Silvia, que vem - pelo lado do ex-marido - de uma família histórica de tecidos finos no Rio. Fomos de écharpes à taxação de importados e o impacto de tudo sobre o preço final: nada mal para recém-apresentadas.

Do que eu mais gostei na Silvia? Essa produção de cashmere diz tudo. Suave, discreta, luxuosa - no real sentido do luxo. Además, descobri que ela é expert em cashmere e, como a matéria-prima ensina, quem tem um digno não precisa de uma coleção de bobagens. Ela é a anticonsumo vazio e, afinal, para que mais do pior se você pode ter menos do melhor - por muito mais tempo?

Silvia Chreem, Rio de Janeiro


Usa: Blusa de tricô de algodão? Anne Fontaine. Cinto tipo “cordone” de fio de seda? D&G. Jeans? Juicy Couture. Bolsa de jeans? Valentino Garavani. Óculos? Bottega Veneta.

Qual a melhor ideia do look? O cinto! Por ser uma grande” corda”, pode ser produzido de várias formas.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A SEMANA COM Silvia Chreem - dia 06

Silvia e eu nos encontramos pela primeira vez no ateliê da joalheira Patricia Centurion. Carioca, ela veio a São Paulo apresentar as novas aquisições da Avec Nuance: Charlotte Olympia, Red Valentino, Anna Sui, Bottega Veneta, Anya Hindmarch.

A Avec é uma multimarcas de imports que começou há quatro anos como paraíso dos acessórios e agora expande para roupas - além de expandir os domínios do Rio para Brasília e São Paulo, com uma loja pocket show no Iguatemi (60 m2 comparados a 300 m2 do endereço na Capital Federal).

Enfim, currículos à parte, meu amor pelo estilo de Silvia foi à primeira vista. Ela vestia esse vestido-regata sob colete, ambos da Maria di Ripabianca. Intriga minha fashion intelligence quando há alguém no front com uma peça fora do óbvio e com um jeito de usar que confunde os olhos: é um vestido? como isso está amarrado? onde ela comprou a peça?

Passei um bom tempo conversando com Silvia, que vem - pelo lado do ex-marido - de uma família histórica de tecidos finos no Rio. Fomos de écharpes à taxação de importados e o impacto de tudo sobre o preço final: nada mal para recém-apresentadas.

Do que eu mais gostei na Silvia? Essa produção de cashmere diz tudo. Suave, discreta, luxuosa - no real sentido do luxo. Además, descobri que ela é expert em cashmere e, como a matéria-prima ensina, quem tem um digno não precisa de uma coleção de bobagens. Ela é a anticonsumo vazio e, afinal, para que mais do pior se você pode ter menos do melhor - por muito mais tempo?

Silvia Chreem, Rio de Janeiro

Usa: Camiseta de seda e echarpe “wrap-around”? Ambas BCBG. Jeans? Juicy Couture. Sandálias? Stella McCartney. Bolsa? Renauld Pellegrino

Qual a melhor ideia do look? Sem dúvida, o wrap de cashmere. Fácil, classudo, versátil.... Enfim, tudo que eu preciso.