Carré - quadrado em francês - é como se chama o lenço Hermès.
Muito antes de existir o prêt-à-porter da maison, lá estava o quadradinho de 90x90 fazendo a cabeça das parisiennes.
É tão parisienne (Richard Martin, falecido curador do Costume Institute do Met, sacramenta em Contemporary Fashion o dado oficial de que, no Natal, um carré é vendido a cada 20 segundos em Paris)!
Criado em 1937, o carré é resultado de uma múltipla pintura na seda, criando os desenhos mais, humpf!, desenhados. Essa é a graça do carré (e da Hermès, uma maison definitivamente bem humorada, com espírito de ironia fina à francesa do gênero "rasteirinhas em Deauville"). Cada um tem uma historinha e você pode colecioná-los a perder de vista. São mais de 2 500 desenhos até agora.
Na loja do Shopping Cidade Jardim, o carré é a peça mais vendida. O que significa dizer que o carré é a peça de entrada na maison (em oposição aos perfumes, clássico de vendas em casas como Chanel). É acessível, possível, reconhecível à distância e com estilo até.
Natural que a Hermès queira mostrar à nova geração de consumidoras o quão bela a vida pode ser com um simples nó amarrado no pulso, na cabeça, no braço, na cintura, no ombro... É expertise que gente como Grace Kelly e a Rainha Elizabeth dominaram (bem, pelo menos na versão quadrado caretinha, protegendo os cabelos do sol e do vento).
A vida, de fato, fica menos ordinária com um carré colorido por perto.
Por isso, entra no ar o J'aime mon carré. O site reúne meninas de 20 e poucos e seus jeitos nada solenes de usar o carré. É uma fonte de ideias para usar o quadrado de um jeito nada quadrado. E um jeito de anunciar para as hippies chics + parisiennes de alma do mundo que em setembro chega à nada quadrada Colette uma edição especial de carrés.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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