Em Uma Filha de Eva, Balzaz escreve:
"Ademais, o que dá tanto atrativo a essas festas preparadas para o olhar, seios comprimidos como os apreciava Jorge IV, ou separados à moda do século XVIII, ou tendendo a se aproximarem como os queria Luis XV; mas exibidos com audácia, sem véus, ou sob aquelas gargantilhas franzidas dos retratos de Rafael, triunfo de seus pacientes alunos."
É, literalmente, o corpo submetido à moda, à lingerie, ao olhar do homem, ao poder.
Se todas colocam prótese, imagino que Balzac notaria que hoje os seios precisam ser como melões, aproximados pelo tamanho e não pelo esforço corset e paralelos ao chão, como que imunes à gravidade.
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2 comentários:
Oi Simone, tudo bem? Sou uma grande fã de seus textos, principalmente pela quantidade de informação que você consegue passar em o que para muito, é apenas um post.
Tenho um blog, totalmente despretencioso, que ganhou um colaborador muito importante, o meu marido. Ele tem falado sobre moda, roupa com foco no comportamento das mulheres.
Bom, se uma agenda permitir, gostaria muito de convidá-la para uma visita virtual.
Abs.
Luanda
gostei...
mas passei aqui só pra comentar que alain apelidou dannilu de tamiflu. ;)
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