O NYT de 25jun traz uma análise do suicídio por enforcamento de Tobias Wong (coincidência mórbida com outra cabeça-na-contramão e atormentada, McQueen, ainda que a matéria traga vozes que não descrevem Wong como atormentado), o artista que adorava os ready-mades de Marcel Duchamp e questionou, ufa! e portanto, o uso cotidiano dos objetos. Karim Hashid diz ao jornal que "ele fez a comunidade do design repensar o que estava fazendo - e porque estava fazendo". Não vejo como não (pelo menos) agradecer as pessoas que desafiam a maneira-rebanho de viver no mundo.
Tobias Wong com as "Cadeiras n1 e n2", em 2002, NY (cortesia NYT)
Conheci o trabalho de Wong quando vi o Killer Ring, de 2004, um solitário cujo brilhante é encrustado de ponta cabeça, com a 56a ponta para cima, uma arma perigosa. Desobediência modal pura. Why don't you, eu quase ouço DV...
Killer Ring, de 2004
O Killer Ring é um ready-made, mas se a ideia apetece ao seu mundo de cabeça paa baixo, Ara Vartanian fez fama com as peças de pedras invertidas, como essas colagens:
Jacqueline Terpins trabalha há duas décadas com móveis de vidro - e não necessariamente transparentes (e não necessariamente desconfortáveis).
Estúdio e poltrona, Jacqueline Terpins
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Um comentário:
Simone,
é uma delícia ler um post de alguém que TEM as referências. Sempre passo por aqui e é uma aula. Parabéns!
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