Estou enlouquecida com os nus surreais, que criam proporções inacreditáveis do corpo feminino. É feliz o título que ele dá à série, Perspectives of Nudes, quando temos imagens distorcidas de nós mesmas.
A beleza não tem o menor compromisso com a perfeição _para olhos bem abertos.
"O trabalho do fotógrafo, nascido em Hamburgo, Alemanha, é um documento variado e vivo do Reino Unido, com imagens que vão do realismo cru e simples, passando pelo 'comentário' social, até chegar ao surrealismo e à abstração pura.
Em 1929, Brandt se mudou para Paris e trabalhou por três meses com Man Ray. Dois anos mais tarde se estabeleceu na Inglaterra, começou a documentar o estilo local de viver. Durante a WWII, ele trabalhou como fotógrafo oficial do governo, focando no sofrimentos dos londrinos diante do bombardeio alemão.
Nos 1930s e 1940s, o surgimento de revistas de fotografia como Picture Post e Lilliput permitiu que Brandt produzisse ensaios inovadores, entre eles as imagens das minas de carvão do norte do país. Na mesma época, começou a publicar livros: o primeiro é The English at Home, de 1936. A investigação da noite na cidade é outra das suas forças na época _ cenas que sempre acabam num quarto qualquer.
Com o fim da WWII, o interesse se desviou da reportagem para as paisagens e para os retratos. A partir de 1945, Brandt passou a se concentrar em nus femininos _ a série Perspective of Nudes _, clicados com lentes grandes-angulares em close up para criar a distorção surreal. O contraste, com poucas nuances, entre o preto e o branco também é uma das marcas registradas que influenciou as gerações seguintes de fotógrafos."

1934

1948

1949

1951

1953

1953

1954

1957

1959

1966
(infos e imagens são cortesia do V&A, que organizou em 2004 uma retrô em homenagem aos 100 anos de nascimento do fotógrafo, e do site oficial do fotógrafo)
3 comentários:
Belíssimas fotos!
bjkassssss
lindo!
Oi Simone! O ângulo lembra as pinturas da tarsila do amaral.
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