Este é meu derrradeiro post de 2009.
2010 vai ser, para usar uma gíria que já caducou os 2000s, "inacrê".
um beijo e até.
1. Usar batom vermelho direto e repor depois de beijar muito
2. Usar lingeries lindas sexy e confortáveis para o meu próprio prazer
3. Diminuir dramaticamente o conteúdo do meu closet
4. Preecher meu closet apenas com peças pelas quais eu me apaixone perdidamente e que elas, em troca, amem meu corpo e enriqueçam meu estilo
5. Encontrar a proporção perfeita para o meu corpo e grudar nela
6. Descobrir novos estilistas e novas ideias nos velhos
7. Investir em joias vintage
8. Manter a cabeça aberta e a cuca fresca
9. Elogiar, elogiar, elogiar
10. Tomar mais champanhota rosé com as amigas
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Camila Sarpi
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Camila Sarpi é, no mínimo, uma joalheira joia. Já falei dela aqui.
1. Mais qualidade e menos quantidade
2. Usar mais cor
3. Mais vestido e menos calça
4. Fazer mais esporte
5. Lembrar de passar protetor solar no rosto todos os dias
6. Brincar mais com o cabelo - cortes, penteados e afins
7. Procurar mais peças produzidas de maneira consciente
8. Continuar a seguir o meu estilo pessoal mais que qualquer tendência
9. Usar peças que tenham algum significado especial ou contenham uma história
10. Me divertir me vestindo - a vida já é séria, moda tem que ser leve!
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Camila Sarpi é, no mínimo, uma joalheira joia. Já falei dela aqui.
1. Mais qualidade e menos quantidade
2. Usar mais cor
3. Mais vestido e menos calça
4. Fazer mais esporte
5. Lembrar de passar protetor solar no rosto todos os dias
6. Brincar mais com o cabelo - cortes, penteados e afins
7. Procurar mais peças produzidas de maneira consciente
8. Continuar a seguir o meu estilo pessoal mais que qualquer tendência
9. Usar peças que tenham algum significado especial ou contenham uma história
10. Me divertir me vestindo - a vida já é séria, moda tem que ser leve!
2000 - 2010: uma década de moda - parte 6
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
BLOGUEIROS, A CRESCENTE INFLUÊNCIA DOS ADOLESCENTES... A MODA E SEUS DITADORES MUDOU. FENÔMENO ATUAL OU SERÃO ELES OS PRÓXIMO TRENDSETTERS ?
« O consumidor é o novo trendsetter. Ele é também aclamado pela publicidade: veja o recente slogan da Microsoft, “foi ideia minha”. De hoje em diante, a gente vai se reapropriar de tudo. O novo trendsetter é o novo coletivo. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
« Essa é a geração hiperconectada, hiperinformada, que usa a tecnologia melhor do que nenhuma outra. A força crescente das redes sociais deverá tornar esse jovens os próximos trendsetters. » Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« Blogueiros e adolescentes permitem aos trendsetters se questionarem mais rapidamente e mais constantemente. » Sarah, directrice du concept-store Colette.
« A moda sempre foi um processo seletivo. A audiência, hoje, apenas cresceu. É tudo. » Rick Owens, estilista.
« Internet e o acesso amplo às imagens mudou a relação com a moda. Adolescentes, blogueiros, simples clientes: os criadores encontram mais facilmente o seu público na rede. » Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa de Alta Costura.
« Sim, sem dúvida! Mas os criadores, as revistas e os stylists conservarão seu lugar de ditadores. A internet abriu um novo modo de influenciar opiniões por meio dos blogs, dos sites de moda e dos sites das marcas e seus desfiles online. O esporte, a música e as ruas se firmaram como reais influenciadores. » Margareta Van Den Bosch, consultora criativa da H&M.
BLOGUEIROS, A CRESCENTE INFLUÊNCIA DOS ADOLESCENTES... A MODA E SEUS DITADORES MUDOU. FENÔMENO ATUAL OU SERÃO ELES OS PRÓXIMO TRENDSETTERS ?
« O consumidor é o novo trendsetter. Ele é também aclamado pela publicidade: veja o recente slogan da Microsoft, “foi ideia minha”. De hoje em diante, a gente vai se reapropriar de tudo. O novo trendsetter é o novo coletivo. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
« Essa é a geração hiperconectada, hiperinformada, que usa a tecnologia melhor do que nenhuma outra. A força crescente das redes sociais deverá tornar esse jovens os próximos trendsetters. » Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« Blogueiros e adolescentes permitem aos trendsetters se questionarem mais rapidamente e mais constantemente. » Sarah, directrice du concept-store Colette.
« A moda sempre foi um processo seletivo. A audiência, hoje, apenas cresceu. É tudo. » Rick Owens, estilista.
« Internet e o acesso amplo às imagens mudou a relação com a moda. Adolescentes, blogueiros, simples clientes: os criadores encontram mais facilmente o seu público na rede. » Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa de Alta Costura.
« Sim, sem dúvida! Mas os criadores, as revistas e os stylists conservarão seu lugar de ditadores. A internet abriu um novo modo de influenciar opiniões por meio dos blogs, dos sites de moda e dos sites das marcas e seus desfiles online. O esporte, a música e as ruas se firmaram como reais influenciadores. » Margareta Van Den Bosch, consultora criativa da H&M.
2000 - 2010: uma década de moda - parte 5
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
O BOOM DAS REDES COMO H&M, O E-SHOPPING, AS VENDAS PRIVÉES, A MODA VERDE E ÉTICA, O ENTUSIASMO COM A MODA INFANTIL. QUE MODINHAS MUDARAM A ROTINA?
« No fim dessa década, nos encontramos num momento de crise justamente porque há muito de tudo. A oferta é muito grande, as pessoas estão desorientadas. A única saída é a criatividade na escolha de tecidos, na fabricação, na produção de coleções menores. A moda virou incestuosa: só o povo da moda compra moda. É preciso interromper esse ciclo vicioso. » Jean Paul Gaultier, couturier.
« Não posso levar a moda eco ou ética a sério: se você uer de fato ajudar o planeta, compre menos roupa. » Rick Owens, estilista.
« Prisunic (loja à moda H&M) nos anos 1930 não impediu o aparecimento de Jacques Fath e Balenciaga! Da mesma forma, Dior e Chanel convivem com Zara e H&M. Essa efervescência é um sinal de dinamismo. » Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa de Alta Costura.
« A influência das ruas na moda e vivce-versa. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« Compra de moda pela internet. É difícil de imaginar que isso não existia há 10 anos. »Natalie Massenet, do net-a-porter.com
« A luta dos extremos: a street fast fashion contra os überdesigners, o haut e o bas na pirâmide da moda… Ambos com as mesmas modelos nas mesmas campanhas: só o preço da roupa muda! O futuro é o in-between: não mais o superlativo, mas uma nova humildade vai mudar as regras do jogo. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
O BOOM DAS REDES COMO H&M, O E-SHOPPING, AS VENDAS PRIVÉES, A MODA VERDE E ÉTICA, O ENTUSIASMO COM A MODA INFANTIL. QUE MODINHAS MUDARAM A ROTINA?
« No fim dessa década, nos encontramos num momento de crise justamente porque há muito de tudo. A oferta é muito grande, as pessoas estão desorientadas. A única saída é a criatividade na escolha de tecidos, na fabricação, na produção de coleções menores. A moda virou incestuosa: só o povo da moda compra moda. É preciso interromper esse ciclo vicioso. » Jean Paul Gaultier, couturier.
« Não posso levar a moda eco ou ética a sério: se você uer de fato ajudar o planeta, compre menos roupa. » Rick Owens, estilista.
« Prisunic (loja à moda H&M) nos anos 1930 não impediu o aparecimento de Jacques Fath e Balenciaga! Da mesma forma, Dior e Chanel convivem com Zara e H&M. Essa efervescência é um sinal de dinamismo. » Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa de Alta Costura.
« A influência das ruas na moda e vivce-versa. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« Compra de moda pela internet. É difícil de imaginar que isso não existia há 10 anos. »Natalie Massenet, do net-a-porter.com
« A luta dos extremos: a street fast fashion contra os überdesigners, o haut e o bas na pirâmide da moda… Ambos com as mesmas modelos nas mesmas campanhas: só o preço da roupa muda! O futuro é o in-between: não mais o superlativo, mas uma nova humildade vai mudar as regras do jogo. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
2000 - 2010: uma década de moda - parte 4
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
QUAL A TENDÊNCIA MAIS IMPORTANTE DA MODA?
« O unissex e o individualismo. Moda demais, corrente demais, tendência demais: a mulher está se buscando. Tudo se mistura e o gosto fica mais pessoal. » Anne Valérie Hash, estilista.
« Penso que, em reação à saturação de informações, um desejo de editar a moda de uma maneira mais prudente vai chegar em breve. » Rick Owens, estilista.
« O fracionamento das tendências em micromovimentos cada vez mais rápidos e a coexistência de estilos que obedecem cada vez menos a uma estação rígida e mais a uma geografia cultural. » Tancrède de Lalun, diretor de compras de moda feminina e masculina da Printemps.
« A multiplicação das tendências. » Sarah, da Colette.
« A passagem de Heidi Slimane chez Dior Homme impôs uma silhueta nova, marcante, que ultrapassou o gênero masculino. As calças slim e de cintura baixa são duas tendências que marcam a década. A onda das bolsas, o frenesi Louboutin e o incrível avanço da sola vermelha brilhante.» Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« O marketing, o porno choc, o vulgar e a uniformização do mundo pelo "luxo". » Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« O jeans, cult, contemporâneo e transgeracional, cheap ou chic », Maryline Bellieud-Vigouroux, do Institut Mode Méditerranée.
« Um festival de tendências. O « it » em todas as categorias. Mesmo que não pareça, os anos 2000 foram endinheirados e fingidos no excesso e na ostentação. e também foi quando começamos a buscar a moral, a verdade e a lealdade. Passamos então de uma sociedade de consumo para uma sociedade de consideração. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
QUAL A TENDÊNCIA MAIS IMPORTANTE DA MODA?
« O unissex e o individualismo. Moda demais, corrente demais, tendência demais: a mulher está se buscando. Tudo se mistura e o gosto fica mais pessoal. » Anne Valérie Hash, estilista.
« Penso que, em reação à saturação de informações, um desejo de editar a moda de uma maneira mais prudente vai chegar em breve. » Rick Owens, estilista.
« O fracionamento das tendências em micromovimentos cada vez mais rápidos e a coexistência de estilos que obedecem cada vez menos a uma estação rígida e mais a uma geografia cultural. » Tancrède de Lalun, diretor de compras de moda feminina e masculina da Printemps.
« A multiplicação das tendências. » Sarah, da Colette.
« A passagem de Heidi Slimane chez Dior Homme impôs uma silhueta nova, marcante, que ultrapassou o gênero masculino. As calças slim e de cintura baixa são duas tendências que marcam a década. A onda das bolsas, o frenesi Louboutin e o incrível avanço da sola vermelha brilhante.» Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« O marketing, o porno choc, o vulgar e a uniformização do mundo pelo "luxo". » Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« O jeans, cult, contemporâneo e transgeracional, cheap ou chic », Maryline Bellieud-Vigouroux, do Institut Mode Méditerranée.
« Um festival de tendências. O « it » em todas as categorias. Mesmo que não pareça, os anos 2000 foram endinheirados e fingidos no excesso e na ostentação. e também foi quando começamos a buscar a moral, a verdade e a lealdade. Passamos então de uma sociedade de consumo para uma sociedade de consideração. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi.
2000 - 2010: uma década de moda - parte 3
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
QUAIS OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO 21?
« A ressureição de Balenciaga e Givenchy, tão fortes e tão marcantes que nos perguntamos como algumas lojas de departamento sobrevivem sem eles nas vitrines e nas araras. Nas mesmas cadeias, o evento da chegada dos grandes nomes da moda (Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli, Sonia Rykiel, Jimmy Choo…), que aboliram as fronteiras entre o luxo e o barato. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« A festa da Prada na sede do Partido Comunista, Fendi na Muralha da China: é tudo simbólico, não? Senão, todos os desfiles de Viktor & Rolf, Hussein Chalayan e Alexander McQueen, sempre espetaculares. » Sarah, diretora da Colette.
« A morte de Monsieur Saint Laurent marca o fim de uma época, o fim de um conceito sonhador da moda. »Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« A ressurreição de marcas antigas de moda como Balenciaga, Lanvin, Balmain. » Anne Valérie Hash, estilista.
« O ciclo de exposições do Arts Décoratifs: Christian Lacroix, Madeleine Vionnet, Viktor & Rolf, Balenciaga. Isso coloca a moda num circuito cultural que dá gosto de descobrir e provoca emoções. Também a morte de Yves Saint Laurent: a tristeza e o fim de uma época. E o sucesso planetário da Colette. » Jean-Pierre Blanc, diretor do Festival international de Mode et de Photographie de Hyères.
QUAIS OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO 21?
« A ressureição de Balenciaga e Givenchy, tão fortes e tão marcantes que nos perguntamos como algumas lojas de departamento sobrevivem sem eles nas vitrines e nas araras. Nas mesmas cadeias, o evento da chegada dos grandes nomes da moda (Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli, Sonia Rykiel, Jimmy Choo…), que aboliram as fronteiras entre o luxo e o barato. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« A festa da Prada na sede do Partido Comunista, Fendi na Muralha da China: é tudo simbólico, não? Senão, todos os desfiles de Viktor & Rolf, Hussein Chalayan e Alexander McQueen, sempre espetaculares. » Sarah, diretora da Colette.
« A morte de Monsieur Saint Laurent marca o fim de uma época, o fim de um conceito sonhador da moda. »Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« A ressurreição de marcas antigas de moda como Balenciaga, Lanvin, Balmain. » Anne Valérie Hash, estilista.
« O ciclo de exposições do Arts Décoratifs: Christian Lacroix, Madeleine Vionnet, Viktor & Rolf, Balenciaga. Isso coloca a moda num circuito cultural que dá gosto de descobrir e provoca emoções. Também a morte de Yves Saint Laurent: a tristeza e o fim de uma época. E o sucesso planetário da Colette. » Jean-Pierre Blanc, diretor do Festival international de Mode et de Photographie de Hyères.
2000 - 2010: uma década de moda - parte 2
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
QUEM SERÃO OS PRÓXIMO GRANDES NOMES?
« Eles virão de Inglaterra, com aquela mágica definida por Kinder Aggugini. E do Mediterrâneo temos Rabih Kayrouz. A Turquia também nso reserva boas surpresas. »Maryline Bellieud-Vigouroux, fundadora e presidente do Institut Mode Méditerranée.
« Alexander Wang, Phillip Lim pela sua elegância e hoje e sempre Phoebe Philo… Que ela não pare mais, por favor! » Laetitia Ivanez, da Prairies de Paris.
« Se eu tivesse meios para decidir, Jean Colonna, Haider Ackermann, Romain Kremer, Gaspard Yurkievich, Jean-Paul Lespagnard, Matthew Cunnington… » Jean-Pierre Blanc, direyot do Festival International de Mode et de Photographie de Hyères.
« Proenza Schouler, Phoebe Philo et Christopher Kane. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« Rodarte, Gareth Pugh, Alexander Wang. » Sarah, da Colette.
« Rodarte, duas americanas extremamente criativas e capazes de seduzir novas gerações. Phoebe Philo, que tem o futuro pela frente e mostrou desde o primeiro desfile o poder da sua imaginação e sua noção da mulher contemporânea. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
QUEM SERÃO OS PRÓXIMO GRANDES NOMES?
« Eles virão de Inglaterra, com aquela mágica definida por Kinder Aggugini. E do Mediterrâneo temos Rabih Kayrouz. A Turquia também nso reserva boas surpresas. »Maryline Bellieud-Vigouroux, fundadora e presidente do Institut Mode Méditerranée.
« Alexander Wang, Phillip Lim pela sua elegância e hoje e sempre Phoebe Philo… Que ela não pare mais, por favor! » Laetitia Ivanez, da Prairies de Paris.
« Se eu tivesse meios para decidir, Jean Colonna, Haider Ackermann, Romain Kremer, Gaspard Yurkievich, Jean-Paul Lespagnard, Matthew Cunnington… » Jean-Pierre Blanc, direyot do Festival International de Mode et de Photographie de Hyères.
« Proenza Schouler, Phoebe Philo et Christopher Kane. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« Rodarte, Gareth Pugh, Alexander Wang. » Sarah, da Colette.
« Rodarte, duas americanas extremamente criativas e capazes de seduzir novas gerações. Phoebe Philo, que tem o futuro pela frente e mostrou desde o primeiro desfile o poder da sua imaginação e sua noção da mulher contemporânea. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
2000 - 2010: uma década de moda - parte 1
É o momento de balanços, então aí vai o produzido pelo Figaro:
QUAIS OS NOMES MAIS INFLUENTES DA MODA NA ÚLTIMA DÉCADA?
« Heidi Slimane e Tom Ford são dois überdesigners, ditadores artísticos, que não influenciaram o comércio, mas verdadeiramente a moda. Outros personagens poderosos: as pessoas, que vampirizam a moda inspiradas pelas musas. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi
« Karl Lagerfeld, Alber Elbaz, Heidi Slimane, Junya Watanabe, Comme des Garçons, Jeremy Scott, Raf Simons, Alexander McQueen, Hussein Chalayan, Martin Margiela… » Sarah, diretora da Colette.
« Tom Ford criou um novo negócio, uma nova maneira de entender o métier tanto do ponto de vista da criação e da distribuição quanto da percepção que se tem do mundo do luxo. » Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« Nicolas Ghesquière, porque ele projeta a moda para o futuro desenhando uma mulher muito atual. Hedi Slimane, porque ele soube seduzir homens e mulheres com uma silhueta andrógina. Karl Lagerfeld, porque sua noção do instante, seu chic sem falahas permenece sem igual até hoje. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« John Galliano, no começo da década. Tom Ford, um iluminado no planeta moda. Miuccia Prada, Stefano Pilati, Alber Elbaz, Riccardo Tisci e, talvez acima de todos, Nicolas Ghesquière, autenticamente moderno e visionário, filho por direito de Cristóbal Balenciaga. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« Não podemos negar a influência de Kate Moss, seu olho e seu fenomenal senso de estilo, que sempre fizeram as coisas mudarem. » Natalie Massenet, fundadora do net-a-porter.com.
QUAIS OS NOMES MAIS INFLUENTES DA MODA NA ÚLTIMA DÉCADA?
« Heidi Slimane e Tom Ford são dois überdesigners, ditadores artísticos, que não influenciaram o comércio, mas verdadeiramente a moda. Outros personagens poderosos: as pessoas, que vampirizam a moda inspiradas pelas musas. » Vincent Grégoire, trendsetter, bureau de estilo Nelly Rodi
« Karl Lagerfeld, Alber Elbaz, Heidi Slimane, Junya Watanabe, Comme des Garçons, Jeremy Scott, Raf Simons, Alexander McQueen, Hussein Chalayan, Martin Margiela… » Sarah, diretora da Colette.
« Tom Ford criou um novo negócio, uma nova maneira de entender o métier tanto do ponto de vista da criação e da distribuição quanto da percepção que se tem do mundo do luxo. » Jérôme Dreyfuss, designer de acessórios.
« Nicolas Ghesquière, porque ele projeta a moda para o futuro desenhando uma mulher muito atual. Hedi Slimane, porque ele soube seduzir homens e mulheres com uma silhueta andrógina. Karl Lagerfeld, porque sua noção do instante, seu chic sem falahas permenece sem igual até hoje. »Anne-Florence Schmitt, diretora de redação de Madame Figaro.
« John Galliano, no começo da década. Tom Ford, um iluminado no planeta moda. Miuccia Prada, Stefano Pilati, Alber Elbaz, Riccardo Tisci e, talvez acima de todos, Nicolas Ghesquière, autenticamente moderno e visionário, filho por direito de Cristóbal Balenciaga. » Anne-Sophie von Claer, diretora adjunta de redação do Figaro.
« Não podemos negar a influência de Kate Moss, seu olho e seu fenomenal senso de estilo, que sempre fizeram as coisas mudarem. » Natalie Massenet, fundadora do net-a-porter.com.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Milene Chaves
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Milene Chaves é editora do Chic e eu já falei dela aqui. 2010 começa para ela de cabelos novos - e é só um sinal de que a verve clássica-com-humor de Mimi nunca se aquieta. O novo se instala feliz!
Sissi, neste ano eu quero, além de paz no meu coração:
2. Usar mais saia.
3. Vestir mais vestido.
4. Ter menos e melhores.
5. Eleger um novo perfume.
6. Usar mais delineador azul.
7. Ser mais cuidadosa com os bicos dos meus sapatos.
8. Adquirir uma bolsa preta média (a mi, nada me encanta).
9. Aprender a fazer um penteado rápido e lindinho eu mesma (pregui).
10. Contratar alguém que passe roupa tão bem quanto, dizem, o Sergio Reis.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Milene Chaves é editora do Chic e eu já falei dela aqui. 2010 começa para ela de cabelos novos - e é só um sinal de que a verve clássica-com-humor de Mimi nunca se aquieta. O novo se instala feliz!
Sissi, neste ano eu quero, além de paz no meu coração:
2. Usar mais saia.
3. Vestir mais vestido.
4. Ter menos e melhores.
5. Eleger um novo perfume.
6. Usar mais delineador azul.
7. Ser mais cuidadosa com os bicos dos meus sapatos.
8. Adquirir uma bolsa preta média (a mi, nada me encanta).
9. Aprender a fazer um penteado rápido e lindinho eu mesma (pregui).
10. Contratar alguém que passe roupa tão bem quanto, dizem, o Sergio Reis.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Jussara Romão
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Jussara Romão é daquelas que sabem que o que é bom desafia o tempo. O ar é YSL 70s, mas a curiosidade é do hoje e a inquietação é eterna. A paixão por joias é que não muda - pequenininha aí, ela me contou, já fez a corrente do pescoço. Um prenúncio das joias com sua assinatura de hoje.
1. Dar continuidade ao projeto “armário: poucos e bons”.
2. Investir nas carteiras e aposentar as bolsas grandes demais.
3. Ir mais ao teatro e as galerias de arte.
4. Marcar apenas um compromisso por dia.
5. Começar a fazer aula de balé.
6. Continuar, apesar do sofrimento, a deixar o cabelo crescer.
7. Comprar mais livros de fotografia.
8. Andar menos de carro.
9. Usar mais saia.
10. Continuar a não ter medo de arriscar.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Jussara Romão é daquelas que sabem que o que é bom desafia o tempo. O ar é YSL 70s, mas a curiosidade é do hoje e a inquietação é eterna. A paixão por joias é que não muda - pequenininha aí, ela me contou, já fez a corrente do pescoço. Um prenúncio das joias com sua assinatura de hoje.
1. Dar continuidade ao projeto “armário: poucos e bons”.
2. Investir nas carteiras e aposentar as bolsas grandes demais.
3. Ir mais ao teatro e as galerias de arte.
4. Marcar apenas um compromisso por dia.
5. Começar a fazer aula de balé.
6. Continuar, apesar do sofrimento, a deixar o cabelo crescer.
7. Comprar mais livros de fotografia.
8. Andar menos de carro.
9. Usar mais saia.
10. Continuar a não ter medo de arriscar.
CHICOLOGIA revisite os acontecimentos 2009
Que sapateiros completam 10 anos de carreira?
Que maison corre o risco de extinção?
Quem é a estilista mal sucedida da Ungaro?
Faça o teste aqui
ps. cortesia do Madame Figaro.
ps1. o programa não aceitou nenhuma acentuação desta vez.
Que maison corre o risco de extinção?
Quem é a estilista mal sucedida da Ungaro?
Faça o teste aqui
ps. cortesia do Madame Figaro.
ps1. o programa não aceitou nenhuma acentuação desta vez.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
MODERNA NO ATO suéter sobre longo
Adam, preverão 2010
Já colocamos cardigãs, perfectos e parkas – por que não um bom suéter (e mais: por que não um moletom mescla?)?
O bordado deixa tudo mais desencanado intencional, mas dá para colocar um maxicolar e ser feliz.
O que me fascina é a confusão: ela vai ao casamento ou a uma festa petit comité na casa de um amigo?
Ambos, eu digo. Novos tempos.
Já colocamos cardigãs, perfectos e parkas – por que não um bom suéter (e mais: por que não um moletom mescla?)?
O bordado deixa tudo mais desencanado intencional, mas dá para colocar um maxicolar e ser feliz.
O que me fascina é a confusão: ela vai ao casamento ou a uma festa petit comité na casa de um amigo?
Ambos, eu digo. Novos tempos.
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Carolina Glidden-Gannon
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Carol Glidden-Gannon, da D'Arouche, é uma lady 50s que passou um perfuminho gótico, respirou um pouquinho de 70s, pincelou um déco e deu no que deu. Agora que ela voltou do Marrocos e abriu caminho para o étnico, mal posso esperar o que a misturinha fina vai proporcionar.
1. Dormir todas as noites de camisola de seda.
2. Passear de camisola de seda.
3. Menos chocolate, mais pilates.
4. Transformar peças do passado em looks para o presente.
5. Usar batom vermelho durante o dia.
6. Colocar menos coisas na bolsa ....
7. Ser cada vez mais feminina....
8. Pamper myself cada vez mais....
9. Dar muitos presentes... velas, flores e chocolates ....
10. Smell good, feel good and heels on the ground.....
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Carol Glidden-Gannon, da D'Arouche, é uma lady 50s que passou um perfuminho gótico, respirou um pouquinho de 70s, pincelou um déco e deu no que deu. Agora que ela voltou do Marrocos e abriu caminho para o étnico, mal posso esperar o que a misturinha fina vai proporcionar.
1. Dormir todas as noites de camisola de seda.
2. Passear de camisola de seda.
3. Menos chocolate, mais pilates.
4. Transformar peças do passado em looks para o presente.
5. Usar batom vermelho durante o dia.
6. Colocar menos coisas na bolsa ....
7. Ser cada vez mais feminina....
8. Pamper myself cada vez mais....
9. Dar muitos presentes... velas, flores e chocolates ....
10. Smell good, feel good and heels on the ground.....
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
FANTASCHIC Natalia Vodianova, de Fortuny
Natalia Vodianova
Ela usou esse aqui na festa do Met no começo do ano. E agora este no prêmio de moda britânico.
Onde ela compra isso?
Ela usou esse aqui na festa do Met no começo do ano. E agora este no prêmio de moda britânico.
Onde ela compra isso?
Dogs in Vogue – A Century of Canine Chic, por Judith Watt
Sempre penso que o arquivo Condé Nast, que inclui a Vogue, é uma espécie de lâmpada mágica.
Faça o seu pedido de imagem e ele atende – da maneira mais fantástica do mundo.
Judith Watt desejou ver fashion dogs. E viu muitos nesses 100 anos de Voooogue. Todos devidamente reunidos em Dogs in Vogue – A Century of Canine Chic, (Little Brown, £40), uma prova de que bichinhos tornam fotos irresistíveis e humanos mais humanos.
(meu pedido é Cats in Vogue, ainda que eu tenha um dos cachorros favoritos da moda déco, um whippet. Veja o que Vooooogue disse em 1930 sobre dogs em geral: "A segunda melhor coisa a ter o mundo a seus pés é ter um cachorro a seus saltos. Eles são os únicos amigos que o dinheiro pode comprar. São filósofos e trapalhões, místicos, esnobes, santos. Alguns ficam em casa sobre almofadas de cetim, outros cabem em qualquer lugar".)
A lista de fotógrafos inclui Cecil Beaton, Lee Miller, Helmut Newton, David Bailey, Peter Lindbergh, Patrick Demarchelier, Mario Testino.
Jean Shrimpton e Bertie, por Eugene Vernier, 1963. Bertie foi um presente de David Bailey para a modelo e mulher que definiu o look sessentinha.
'Vogue's eye view: sun bode special in the Bahamas', por Alex Chatelain, maio 1979
Naomi Campbell e Dolce, por Patrick Demarchelier, 1997
Vivienne Westwood, por Marc Hom, maio 1997
Faça o seu pedido de imagem e ele atende – da maneira mais fantástica do mundo.
Judith Watt desejou ver fashion dogs. E viu muitos nesses 100 anos de Voooogue. Todos devidamente reunidos em Dogs in Vogue – A Century of Canine Chic, (Little Brown, £40), uma prova de que bichinhos tornam fotos irresistíveis e humanos mais humanos.
(meu pedido é Cats in Vogue, ainda que eu tenha um dos cachorros favoritos da moda déco, um whippet. Veja o que Vooooogue disse em 1930 sobre dogs em geral: "A segunda melhor coisa a ter o mundo a seus pés é ter um cachorro a seus saltos. Eles são os únicos amigos que o dinheiro pode comprar. São filósofos e trapalhões, místicos, esnobes, santos. Alguns ficam em casa sobre almofadas de cetim, outros cabem em qualquer lugar".)
A lista de fotógrafos inclui Cecil Beaton, Lee Miller, Helmut Newton, David Bailey, Peter Lindbergh, Patrick Demarchelier, Mario Testino.
Jean Shrimpton e Bertie, por Eugene Vernier, 1963. Bertie foi um presente de David Bailey para a modelo e mulher que definiu o look sessentinha.
'Vogue's eye view: sun bode special in the Bahamas', por Alex Chatelain, maio 1979
Naomi Campbell e Dolce, por Patrick Demarchelier, 1997
Vivienne Westwood, por Marc Hom, maio 1997
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Andrea Garcia
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Andrea Garcia, minha neoHalston (sem Studio 54 e mais luz do dia num quintal florido), da StudioPilar, se dedica agora a usar a varinha de condão com hora marcada. Faça seu pedido-vestido e vire Bianca Jagger.
1. Inspirar as mulheres a serem mais sinceras com a sua beleza.
2. Desenvolver minha cartela de cor para os vestidos de festa com tingimentos naturais e menos agressivos ao meio ambiente. Quem não vai adorar se casar num vestido de algodão com seda banhado no chá de hibisco egípcio?
3. Passar rímel e blush.
4. Comprar com consciência. Uma peça precisa estar em mais de cinco looks do meu closet para merecer ser comprada.
5. Fazer as mãos toda a semana e não roer as unhas quando alguma coisa dá errado.
6. Pensar em tudo o que digo e não dizer tudo o que eu penso.
7. Desenhar mais, ver mais filmes, ir a mais exposições, ler mais livros e redescobrir o ócio criativo.
8. Reclicar vestido longos, transformando-os em lindos e simpáticos cocktail dresses.
9. Manter a fluidez, mas sem perder a estrutura.
10. Experimentar novos caminhos, novas estampas, novas bases, novos tecidos ... arriscar ser feliz!
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Andrea Garcia, minha neoHalston (sem Studio 54 e mais luz do dia num quintal florido), da StudioPilar, se dedica agora a usar a varinha de condão com hora marcada. Faça seu pedido-vestido e vire Bianca Jagger.
1. Inspirar as mulheres a serem mais sinceras com a sua beleza.
2. Desenvolver minha cartela de cor para os vestidos de festa com tingimentos naturais e menos agressivos ao meio ambiente. Quem não vai adorar se casar num vestido de algodão com seda banhado no chá de hibisco egípcio?
3. Passar rímel e blush.
4. Comprar com consciência. Uma peça precisa estar em mais de cinco looks do meu closet para merecer ser comprada.
5. Fazer as mãos toda a semana e não roer as unhas quando alguma coisa dá errado.
6. Pensar em tudo o que digo e não dizer tudo o que eu penso.
7. Desenhar mais, ver mais filmes, ir a mais exposições, ler mais livros e redescobrir o ócio criativo.
8. Reclicar vestido longos, transformando-os em lindos e simpáticos cocktail dresses.
9. Manter a fluidez, mas sem perder a estrutura.
10. Experimentar novos caminhos, novas estampas, novas bases, novos tecidos ... arriscar ser feliz!
e-fashion
Entrou no ar hoje para vendas no Brasil o Farfetch, criado há um ano na Inglaterra.
O site, que tem 600 mil acessos/mês, coloca a gente direto dentro do estoque de 40 multimarcas da Europa. São 400 designers/marcas (Stella, Wang, Dries - tá todo mundo ali).
O bacana é que você não paga o custo multimarcas da operação. As marcas é que assumem a conta de estar na multimarcas virtual. Os preços já vêm calculados em real, com impostos e taxa de entrega.
Numa segunda etapa, a ideia é vender estilistas brasileiros. Stay tunned!
O site, que tem 600 mil acessos/mês, coloca a gente direto dentro do estoque de 40 multimarcas da Europa. São 400 designers/marcas (Stella, Wang, Dries - tá todo mundo ali).
O bacana é que você não paga o custo multimarcas da operação. As marcas é que assumem a conta de estar na multimarcas virtual. Os preços já vêm calculados em real, com impostos e taxa de entrega.
Numa segunda etapa, a ideia é vender estilistas brasileiros. Stay tunned!
DESOBEDIÊNCIA MODAL lenço com vestido de festinha
Erdem, preverão 2010
(Enquanto todo mundo morre por Christopher Kane, Gareth Pugh e Jonathan Saunders, eu tenho olhado mais para Erdem, esse mocinho com um olhar muito do fino para estampas, coisa difícil. Elas são lindas, não cansam o olhar e nem pareem déjà vu.)
Disse quem que vestidos de festa pedem joias/bijoux como par perfeito?
Tem que se amar a ideia de usar o lenço como acessório embelezador - e não apenas como acessório-função (proteger) ou acessório-comportamento (ficar com cara de europeu chic).
(Enquanto todo mundo morre por Christopher Kane, Gareth Pugh e Jonathan Saunders, eu tenho olhado mais para Erdem, esse mocinho com um olhar muito do fino para estampas, coisa difícil. Elas são lindas, não cansam o olhar e nem pareem déjà vu.)
Disse quem que vestidos de festa pedem joias/bijoux como par perfeito?
Tem que se amar a ideia de usar o lenço como acessório embelezador - e não apenas como acessório-função (proteger) ou acessório-comportamento (ficar com cara de europeu chic).
ROUPAS DO OFÍCIO segunda de legging mescla
Adam, preverão 2010
Extraoficialmente, esta é a última semana de trabalho de 2009.
Quase que dá para apalpar a agitação do povo. Engraçado como muita gente relaxa, chega mais cedo em casa ou pensa que dá para fazer amanhã o que pode ser feito hoje, numa inversão total do ritmo do ano todo. Pressa mesmo, só para tudo chegar ao fim.
Então eu pensei que para entrar no clima quase férias mas não ainda, vale arriscar uma legging mescla, que teria simplesmente cara de "preguiça"se não tivesse sido alçada à vida real por Alexander Wang.
Aí você joga maxibijoux à moda Lanvin (obrigada, Elbaz) e saltos para fingir que o humor ainda é 100% trabalho.
Extraoficialmente, esta é a última semana de trabalho de 2009.
Quase que dá para apalpar a agitação do povo. Engraçado como muita gente relaxa, chega mais cedo em casa ou pensa que dá para fazer amanhã o que pode ser feito hoje, numa inversão total do ritmo do ano todo. Pressa mesmo, só para tudo chegar ao fim.
Então eu pensei que para entrar no clima quase férias mas não ainda, vale arriscar uma legging mescla, que teria simplesmente cara de "preguiça"se não tivesse sido alçada à vida real por Alexander Wang.
Aí você joga maxibijoux à moda Lanvin (obrigada, Elbaz) e saltos para fingir que o humor ainda é 100% trabalho.
domingo, 13 de dezembro de 2009
10 RESOLUÇÕES DE MODA PARA 2010 por Consuelo Pascolato Blocker
Estou muito animada com a entrada de segunda década do século 21. É como se algo de fato fosse mudar. Novos tempos mesmo, não só aquelas esperanças que morrem no dia 2 de janeiro.
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Consu, que neste ano assumiu os cachos curtos e ficou ainda mais espetacularmente nocauteadora, é a primeira a dividir o que decidiu:
(aguarde A SEMANA COM ela na próxima temporada europeia de inverno 2010!)
1. Cuidar melhor dos meus sapatos.
2. Continuar garimpando pela bolsa perfeita... As mais próximas: a Louis Vuitton azul da Sofia Coppola ou a versão trançada da Priscilla de Corto Moltedo.
3. Não dizer SEMPRE o que realmente penso (mordendo o lábio inferior se necessário).
4. Não ser a primeira a se jogar no buffet...
5. Sempre cuidar para que o hálito esteja bom.
6. Tirar a maquiagem e hidratar todas as noites (exceto quando se dorme na casa do namorado, toda exceção tem a sua regra...).
7. Não usar o celular quando estivermos à mesa.
8. Usar proteção solar sempre.
9. Dizer menos palavrões.
10. Sorrir, sempre...
Convidei amigas queridas da moda, gente que eu admiro, para dividir as suas resoluções para 2010.
Consu, que neste ano assumiu os cachos curtos e ficou ainda mais espetacularmente nocauteadora, é a primeira a dividir o que decidiu:
(aguarde A SEMANA COM ela na próxima temporada europeia de inverno 2010!)
1. Cuidar melhor dos meus sapatos.
2. Continuar garimpando pela bolsa perfeita... As mais próximas: a Louis Vuitton azul da Sofia Coppola ou a versão trançada da Priscilla de Corto Moltedo.
3. Não dizer SEMPRE o que realmente penso (mordendo o lábio inferior se necessário).
4. Não ser a primeira a se jogar no buffet...
5. Sempre cuidar para que o hálito esteja bom.
6. Tirar a maquiagem e hidratar todas as noites (exceto quando se dorme na casa do namorado, toda exceção tem a sua regra...).
7. Não usar o celular quando estivermos à mesa.
8. Usar proteção solar sempre.
9. Dizer menos palavrões.
10. Sorrir, sempre...
É NOVO duas bolsas
Ben Grimes
Juju, para quem as maxibolsas eram praticamente um terceiro braço, desenvolveu recentemente uma aversão a elas.
Ar dos tempos, a gente constatou numa conversa.
Não parece pertencer à era nova 'menos é mais' uma bolsa que carrega o mundo com você, dona tartaturga.
Juju ainda não pensou em como vai editar a vida numa bolsa menor, mas eu insisti com ela que dá, assim como eu já insisiti aqui.
Ben Grimes prova na real.
Juju, para quem as maxibolsas eram praticamente um terceiro braço, desenvolveu recentemente uma aversão a elas.
Ar dos tempos, a gente constatou numa conversa.
Não parece pertencer à era nova 'menos é mais' uma bolsa que carrega o mundo com você, dona tartaturga.
Juju ainda não pensou em como vai editar a vida numa bolsa menor, mas eu insisti com ela que dá, assim como eu já insisiti aqui.
Ben Grimes prova na real.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
STYLE STAPLES Delfina Delettrez
Delfina Delettrez, joalheira surreal
O GLAMOUR
Detesto essa palavra. Para mim, ela é sinômino de bling-bling. Tudo o que não sou e tudo de que eu fujo.
MEU ESTILO
Muda o tempo todo. Mas mantenho algumas manias: misturar peças da alta costura com Topshop, nada de logos, sempre uma discrição, um toque vintage e outro rock: botas tachadas, bracelete de caveira. Recentemente, comprei um bracelete de couro numa loja punk de Roma, a Bacillaro.
FALTA DE GOSTO
Look total. Na moda, não se pode jamais!
O VESTIDO PERFEITO
Os tomara-que-caia de Roberto Capucci. São magníficos, esculturais: o bustiê é superfirme, são longos e desenham uma silhueta linda.
UMA ROUPA PARA SEDUZIR
Para um primeiro encontro, a ideia não é mostrar, mas sugerir: jeans, camiseta e salto alto. Quanto às cores, preto ou vermelho intenso, duas tonalidades sensuais.
NÃO TIRO NUNCA
Um anel que meu pai (o joalheiro Bernard Delettrez) criou para mim quando Emma, minha filha, nasceu. São duas caveirinhas. Sem ele, me sinto nua. É meu amuleto.
A HERANÇA
Na casa da minha família, há um quarto inteiro dedicado aos vestidos da minha mãe (Silvia Fendi), da minha avó e das minhas tias. Fico ali horas. Tem vestidos Fendi dos anos 80 e um Yves SAint Laurent de matar.
MEUS CRIADORES FETICHE
Hussein Chalayan, Balenciaga, Haider Ackermann, Fendi, Saint Laurent… Menção honrosa a Marco de Vincenzo! Ele é o braço direito da minha mãe há anos e criou a sua própria marca. A cada coleção, ele experimenta novas técnicas de corte e utiliza matérias-primas completamente loucas.
MINHAS LOJAS PREFERIDAS
Em Roma, parada obrigatória na Luna & l Altra (Piazza Pasquino, 76). Tem marcas que adoro, como Maison Martin Margiela e Yohji Yamamoto.
A MODA
Uma fatia de felicidade! É um território onde qualquer um faz o que bem entende. A moda deve ser uma diversão. É preciso brincar com os estilos, os materiais, as cores.
A FEMINILIDADE
A roupa não tem nada a ver com isso. Feminilidade é uma atitude, uma maneira de ser, de se movimentar, de andar, de colocar (ou não) uma roupa em movimento.
O QUE AGRADA MEU MARIDO
Eu uso quase que só preto ou tons intensos, então ele adora quando eu coloco uma cor alegre. Ele acha que eu fico "solar".
UM ÍCONE DE MODA
Asia Argento, um pouco dark. E Kate Moss. Essa garota tem um senso de estilo alucinante: mesmo de short jeans ela é sublime.
UM BÁSICO
Botas baixas, jeans, vestido, saia. Eles vão com tudo.
ACESSÓRIO INDISPENSÁVEL
Meu BlackBerry. Depois do nascimnto da Emma, eu tenho que estar sempre disponível.
UMA VIDA SEM SALTO
Impensável. Só estou de pé no chão para fazer esportes ou se estou de mau humor, mas me sinto melhor de salto.
(cortesia Madame Figaro)
O GLAMOUR
Detesto essa palavra. Para mim, ela é sinômino de bling-bling. Tudo o que não sou e tudo de que eu fujo.
MEU ESTILO
Muda o tempo todo. Mas mantenho algumas manias: misturar peças da alta costura com Topshop, nada de logos, sempre uma discrição, um toque vintage e outro rock: botas tachadas, bracelete de caveira. Recentemente, comprei um bracelete de couro numa loja punk de Roma, a Bacillaro.
FALTA DE GOSTO
Look total. Na moda, não se pode jamais!
O VESTIDO PERFEITO
Os tomara-que-caia de Roberto Capucci. São magníficos, esculturais: o bustiê é superfirme, são longos e desenham uma silhueta linda.
UMA ROUPA PARA SEDUZIR
Para um primeiro encontro, a ideia não é mostrar, mas sugerir: jeans, camiseta e salto alto. Quanto às cores, preto ou vermelho intenso, duas tonalidades sensuais.
NÃO TIRO NUNCA
Um anel que meu pai (o joalheiro Bernard Delettrez) criou para mim quando Emma, minha filha, nasceu. São duas caveirinhas. Sem ele, me sinto nua. É meu amuleto.
A HERANÇA
Na casa da minha família, há um quarto inteiro dedicado aos vestidos da minha mãe (Silvia Fendi), da minha avó e das minhas tias. Fico ali horas. Tem vestidos Fendi dos anos 80 e um Yves SAint Laurent de matar.
MEUS CRIADORES FETICHE
Hussein Chalayan, Balenciaga, Haider Ackermann, Fendi, Saint Laurent… Menção honrosa a Marco de Vincenzo! Ele é o braço direito da minha mãe há anos e criou a sua própria marca. A cada coleção, ele experimenta novas técnicas de corte e utiliza matérias-primas completamente loucas.
MINHAS LOJAS PREFERIDAS
Em Roma, parada obrigatória na Luna & l Altra (Piazza Pasquino, 76). Tem marcas que adoro, como Maison Martin Margiela e Yohji Yamamoto.
A MODA
Uma fatia de felicidade! É um território onde qualquer um faz o que bem entende. A moda deve ser uma diversão. É preciso brincar com os estilos, os materiais, as cores.
A FEMINILIDADE
A roupa não tem nada a ver com isso. Feminilidade é uma atitude, uma maneira de ser, de se movimentar, de andar, de colocar (ou não) uma roupa em movimento.
O QUE AGRADA MEU MARIDO
Eu uso quase que só preto ou tons intensos, então ele adora quando eu coloco uma cor alegre. Ele acha que eu fico "solar".
UM ÍCONE DE MODA
Asia Argento, um pouco dark. E Kate Moss. Essa garota tem um senso de estilo alucinante: mesmo de short jeans ela é sublime.
UM BÁSICO
Botas baixas, jeans, vestido, saia. Eles vão com tudo.
ACESSÓRIO INDISPENSÁVEL
Meu BlackBerry. Depois do nascimnto da Emma, eu tenho que estar sempre disponível.
UMA VIDA SEM SALTO
Impensável. Só estou de pé no chão para fazer esportes ou se estou de mau humor, mas me sinto melhor de salto.
(cortesia Madame Figaro)
Xmas, por Michael Roberts
"This time of year, I shed a tear
For melancholy peasants.
I feel so low
I have to go
And buy myself some presents.
I love to spend on all my friends
At least I do in theory.
But what i see
I buy for me
And feel so Christmas cheery.
You deck the halls with Christmas balls
It's oh-so-very-caring.
But most of all
When snowflakes falls
I just say balls to sharing."
(do livro: Fashion Victms, The Catty Catalogue of Stylish Casualties)
"Nessa época do ano, eu choro
pelos meros mortais.
Eu me sinto tão mal
que tenho de sair
e me comprar alguns presentes.
Eu adoro comprar mimos para todos os meus amigos
Pelo menos em teoria.
Mas o que eu vejo
acabo comprando para mim
e fico tão natalinamente feliz.
Você decora as salas com bolas.
Ah, é tão gentil!
Mas, definitivamente,
quando começa a nevar
eu digo "oras, bolas" para compartilhar."
Michael Roberts foi editor de moda da New York e hoje trabalha na Vanity Fair. É ilustrador!
For melancholy peasants.
I feel so low
I have to go
And buy myself some presents.
I love to spend on all my friends
At least I do in theory.
But what i see
I buy for me
And feel so Christmas cheery.
You deck the halls with Christmas balls
It's oh-so-very-caring.
But most of all
When snowflakes falls
I just say balls to sharing."
(do livro: Fashion Victms, The Catty Catalogue of Stylish Casualties)
"Nessa época do ano, eu choro
pelos meros mortais.
Eu me sinto tão mal
que tenho de sair
e me comprar alguns presentes.
Eu adoro comprar mimos para todos os meus amigos
Pelo menos em teoria.
Mas o que eu vejo
acabo comprando para mim
e fico tão natalinamente feliz.
Você decora as salas com bolas.
Ah, é tão gentil!
Mas, definitivamente,
quando começa a nevar
eu digo "oras, bolas" para compartilhar."
Michael Roberts foi editor de moda da New York e hoje trabalha na Vanity Fair. É ilustrador!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
ROUPAS DO OFÍCIO quarta de trench
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
É NOVO pontas assumidas das meias finas
É engraçado assistir a queda, uma atrás da outra, dos fashion faux pas.
Mais um agora: as costuras das meias finas – nos dedos e no calcanhar –, que os manuais condenam a ficar escondidas sob os sapatos, não só aparecem como fazem questão de mostrar que estão bem visíveis nas sandálias (de Nicolas Kirkwood).
(cortesia de Jak&Jil)
FANTASCHIC trompe l'oeil de seios
Um trechinho de uma matéria sobre Elsa Schiaparelli publicada pela W há uns dois anos:
A designer italiana, baseada em Paris, estava perto dos 60 anos na época e minha amiga era uma garotinha americana facilmente impressionável. Ambas eram convidadas de um jantar oferecido pelo Príncipe Aly Khan no Le Pré Catelan, restaurante de luxo no Bois de Boulogne. Minha amiga nunca esqueceu a visão do que ela pensou serem os seios de Schiaparelli à mostra. Na verdade, eram seios trompe l'oeil, uma ilusão de ótica.
A designer usava um vestido com seios falsos feitos de tecido. Isso foi provavelmente em 1949, quando uma das coleções lançadas no ano incluiu um vestido chamado Fruto Proibido, uma versão menos radical desta mesma ideia.
(no original:
The Italian-born, Paris-based designer was close to 60 at the time, and my friend an impressionable American girl. They were guests at a dinner party given by Prince Aly Khan at Le Pré Catelan, the grand luxe restaurant in the Bois de Boulogne. My friend has never forgotten the sight of what she thought was one of Schiaparelli's breasts, quite naked. In fact that breast was a trompe l'oeil, a visual trick. The designer was wearing a dress with a fake bare breast made of fabric. This was probably in 1949, when one of that year's collections included an evening gown called Forbidden Fruit, a less radical version of the same conception.)
(cortesia de Susie Bubble em Jak&Jil)
ROUPAS DO OFÍCIO sexta de short e trench
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Sonia Rykiel para H&M 2
Faltou dizer que desfiles virtuais democratizam estilos - e apuram gostos – (diz Pollyana) para os leigos, mas minha aposta é num retorno às exibições petit comité para a imprensa.
Alber Elbaz da Lavin já faz, feliz, com as precol. Ele adora mostrar para o editores cada look, explicando cada peça.
Os editores, por sua vez, fazem perguntas, tomam champanhota e viram a peça do avesso.
O que é, exatamente, o ponto todo: saber o que o estilista pensa em geral e pensou para coleção, entrar no clima para ver se a peça retumba na vida real (daí a eficiência da champanhota) e analisar o trabalho técnico.
Que venham os petits comités. E que desfiles assumam sua vocação marketeira.
Alber Elbaz da Lavin já faz, feliz, com as precol. Ele adora mostrar para o editores cada look, explicando cada peça.
Os editores, por sua vez, fazem perguntas, tomam champanhota e viram a peça do avesso.
O que é, exatamente, o ponto todo: saber o que o estilista pensa em geral e pensou para coleção, entrar no clima para ver se a peça retumba na vida real (daí a eficiência da champanhota) e analisar o trabalho técnico.
Que venham os petits comités. E que desfiles assumam sua vocação marketeira.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Sonia Rykiel para H&M
Faltam 6 horas e 50 minutos para rolar o desfile da coleção de Sonia Rykiel para a H&M.
Dá para ver aqui.
A maratona de desfiles é uma ideia vintage que permanece e, em tempos de internet, é fácil acreditar como obsoleta.
Mas as transmissões de desfile virtuais – ou a ideia de fazer exclusivamente on-line - embora um jeito democrático de levar a imagem para todos, ainda é só um jeito de levar a imagem para todos.
Sei que vivemos a cultura das aparências, mas não ver a roupa de perto – o que já é um pouco limitado nos desfiles tête-à-tête –, me parece distanciar cada vez mais a moda da sua base (o bom feitio da roupa, a construção) e ancorá-la mais e mais na imagem projetada (já não temos o péssimo hábito de saber apenas como é a roupa de frente graças a posição dos fotógrafos do pit, diante da passarela. ninguém se olha de costas no espelho? de lado?).
Jornalistas precisarão cada vez mais dar suas interpretações sócio-blás sobre as coleções e saberão avaliar menos tecido, modelagem, técnica. Modelistas, piloteiros, costureiras, que são o corpo do negócio, se sentirão menos valorizados ainda?
É isso?
Dá para ver aqui.
A maratona de desfiles é uma ideia vintage que permanece e, em tempos de internet, é fácil acreditar como obsoleta.
Mas as transmissões de desfile virtuais – ou a ideia de fazer exclusivamente on-line - embora um jeito democrático de levar a imagem para todos, ainda é só um jeito de levar a imagem para todos.
Sei que vivemos a cultura das aparências, mas não ver a roupa de perto – o que já é um pouco limitado nos desfiles tête-à-tête –, me parece distanciar cada vez mais a moda da sua base (o bom feitio da roupa, a construção) e ancorá-la mais e mais na imagem projetada (já não temos o péssimo hábito de saber apenas como é a roupa de frente graças a posição dos fotógrafos do pit, diante da passarela. ninguém se olha de costas no espelho? de lado?).
Jornalistas precisarão cada vez mais dar suas interpretações sócio-blás sobre as coleções e saberão avaliar menos tecido, modelagem, técnica. Modelistas, piloteiros, costureiras, que são o corpo do negócio, se sentirão menos valorizados ainda?
É isso?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ROUPAS DO OFÍCIO segunda de vestido e cardi
Peter Jensen, preverão 2010
Os 1960s já despontam na curva – e com eles vêm de volta os tubinhos e respeitáveis cardigãs.
É uma boa carregar um cardi no entra e sai entre o condicionador de ar ligado no mínimo e o mundo lá fora, derretido.
Para desconcertar a mais certinha das décadas, Jensen propõe uma amarração diferente das mangas.
ps. este foi o melhor cenário das resort collections, seguido da cenografia de Stella.
Os 1960s já despontam na curva – e com eles vêm de volta os tubinhos e respeitáveis cardigãs.
É uma boa carregar um cardi no entra e sai entre o condicionador de ar ligado no mínimo e o mundo lá fora, derretido.
Para desconcertar a mais certinha das décadas, Jensen propõe uma amarração diferente das mangas.
ps. este foi o melhor cenário das resort collections, seguido da cenografia de Stella.
domingo, 29 de novembro de 2009
COM QUE ROUPA? almoço em família
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
DOU-LHE UMA, DOU-LHE DUAS leilão em SP
Gente, o leilão em prol da Childhood, com peças angariadas entre as chics de São Paulo, foi prorrogado até o dia 29 deste mês.
As peças estão expostas no Shopping Iguatemi.
E aqui.
Em nenhum outro lugar do planeta você vai encontrar um longo de musseline vermelho, Valentino, por (a partir de) 1 100 reais.
Tem looks ciganos do YSL, casquetes Nina Ricci e vários Versace e Ungaro (estes, bem 80).
O vintage de ontem é também a obra de arte de amanhã.
As peças estão expostas no Shopping Iguatemi.
E aqui.
Em nenhum outro lugar do planeta você vai encontrar um longo de musseline vermelho, Valentino, por (a partir de) 1 100 reais.
Tem looks ciganos do YSL, casquetes Nina Ricci e vários Versace e Ungaro (estes, bem 80).
O vintage de ontem é também a obra de arte de amanhã.
ROUPAS DO OFÍCIO camisa estampada
CHICOLOGIA teste sua cultura útil de moda
Ainda não descobri um programa para fazer um teste no blog. Então, vocês precisam ir aqui para saber...
... por que o crocodilo é o símbolo da Lacoste?
... quando a Louis Vuitton lançou o monograma?
... quem criou o logo de YSL?
São 10 perguntas, todas com a explicação no fim.
ps. O teste de cultura de moda é uma cortesia do Madame Figaro.
... por que o crocodilo é o símbolo da Lacoste?
... quando a Louis Vuitton lançou o monograma?
... quem criou o logo de YSL?
São 10 perguntas, todas com a explicação no fim.
ps. O teste de cultura de moda é uma cortesia do Madame Figaro.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
ROUPAS DO OFÍCIO quinta de lenço estampado na cabeça
Chriz Benz, preverão 2010
Ah, os anos 1940 e a ideia de reforçar a feminilidade no meio da obrigação de ser masculina...
Chriz Benz, oficialmente um dos meus novos estilistas preferidos hoje (outros são Isabel Marant, Yigal Azrouël, Alexander Wang e Haider Ackermann), propõe uma simplicidade absurda, bem anos de restrição, com um toque (o único possível ontem e por que não hoje?) de enfeite: lenço estampado amarrado na cabeça. O lenço aqui faz as vezes do rabo de cavalo, que tira os cabelos do rosto. Ninguém trabalha com ondas à la Hayworth, imagino, porque é a imagem do lazer after 8...
No bijoux, só batom (vermelho, porque trabalhar hoje deve ser um prazer, não só uma sujeição) e a bolsa média + bolsa média.
Ah, os anos 1940 e a ideia de reforçar a feminilidade no meio da obrigação de ser masculina...
Chriz Benz, oficialmente um dos meus novos estilistas preferidos hoje (outros são Isabel Marant, Yigal Azrouël, Alexander Wang e Haider Ackermann), propõe uma simplicidade absurda, bem anos de restrição, com um toque (o único possível ontem e por que não hoje?) de enfeite: lenço estampado amarrado na cabeça. O lenço aqui faz as vezes do rabo de cavalo, que tira os cabelos do rosto. Ninguém trabalha com ondas à la Hayworth, imagino, porque é a imagem do lazer after 8...
No bijoux, só batom (vermelho, porque trabalhar hoje deve ser um prazer, não só uma sujeição) e a bolsa média + bolsa média.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
ROUPAS DO OFÍCIO segunda de costume de verão
3.1 Phillip Lim, preverão 2010
Dada a escolha, ninguém em sã consciência iria trabalhar quando o dia pede um momento mais "direito à preguiça" (este, aliás, o título do manifesto de Paul Lafargue, genro de Karl Marx, e defensor do ócio e do lazer puro e simples – num momento em que o mundo era só trabalho – muito antes de Domenico de Masi oferecer a mistura entre prazer e trabalho - num momento em que o mundo é só trabalho).
Mas cá estamos nós sem o direito de escolher. A não ser o direito de transformar o look em algo mais leve e menos sóbrio, mais individual e menos mão-de-obra em massa.
Como a ideia de Phillip Lim: camiseta, bermuda de alfaiataria, paletó-jaquetão, salto, bolsa de mão.
Phillip Lim, aliás, é uma das marcas que começa a ser vendida na NK Store no ano que vem. Mais? Isabel Marant e Alexander Wang!
Dada a escolha, ninguém em sã consciência iria trabalhar quando o dia pede um momento mais "direito à preguiça" (este, aliás, o título do manifesto de Paul Lafargue, genro de Karl Marx, e defensor do ócio e do lazer puro e simples – num momento em que o mundo era só trabalho – muito antes de Domenico de Masi oferecer a mistura entre prazer e trabalho - num momento em que o mundo é só trabalho).
Mas cá estamos nós sem o direito de escolher. A não ser o direito de transformar o look em algo mais leve e menos sóbrio, mais individual e menos mão-de-obra em massa.
Como a ideia de Phillip Lim: camiseta, bermuda de alfaiataria, paletó-jaquetão, salto, bolsa de mão.
Phillip Lim, aliás, é uma das marcas que começa a ser vendida na NK Store no ano que vem. Mais? Isabel Marant e Alexander Wang!
domingo, 8 de novembro de 2009
MÁXIMA DO DIA Ines de la Fressange
"Prefiro roupas da alta costura porque elas são mais benfeitas, como toda roupa deveria ser. É a diferença entre uma casa de tijolos e uma cabana prefabricada. Couture é como as coisas devem ser: galinhas criadas a solta nos sítios e não em gaiolas, confinadas, chá de verdade e não chá em pó. Odeio moda, mas amo roupas e joias."
ps. Helena, sim!, eu tenho andado muito, muito ocupada. Mas volto e sinto saudades daqui também.
ps. Helena, sim!, eu tenho andado muito, muito ocupada. Mas volto e sinto saudades daqui também.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Concurso Chez Chanel!
"Concurso do Iguatemi São Paulo leva vencedor para a Paris de Coco Chanel
A partir e hoje e até 19/11, o Iguatemi disponibilizará em seu site o Hot Site especial Coco Chanel. Junto com ele, o concurso cultural A Moda Muda, Mas o Estilo Permanece.
Os participantes (qualquer um pode participar) deverão criar um texto de, no máximo, 10 linhas com a frase da estilista francesa que é famosa até hoje: “Chanel é antes de tudo um estilo. A moda muda. O estilo permanece”.
O autor do melhor texto ganhará uma viagem de quatro dias a Paris, com direito a acompanhante e uma visita ao apartamento onde viveu Coco Chanel, na rue de Cambon.
Concurso Cultural A Moda Muda, Mas o Estilo Permanece
Onde: www.iguatemisp.com.br (hot site Coco Chanel)
Prazo: de 26 de outubro a 8 de novembro
Resultado: até 24 de novembro"
A partir e hoje e até 19/11, o Iguatemi disponibilizará em seu site o Hot Site especial Coco Chanel. Junto com ele, o concurso cultural A Moda Muda, Mas o Estilo Permanece.
Os participantes (qualquer um pode participar) deverão criar um texto de, no máximo, 10 linhas com a frase da estilista francesa que é famosa até hoje: “Chanel é antes de tudo um estilo. A moda muda. O estilo permanece”.
O autor do melhor texto ganhará uma viagem de quatro dias a Paris, com direito a acompanhante e uma visita ao apartamento onde viveu Coco Chanel, na rue de Cambon.
Concurso Cultural A Moda Muda, Mas o Estilo Permanece
Onde: www.iguatemisp.com.br (hot site Coco Chanel)
Prazo: de 26 de outubro a 8 de novembro
Resultado: até 24 de novembro"
domingo, 25 de outubro de 2009
A TEORIA das bares necessities - parte 3
Em Uma Filha de Eva, Balzaz escreve:
"Ademais, o que dá tanto atrativo a essas festas preparadas para o olhar, seios comprimidos como os apreciava Jorge IV, ou separados à moda do século XVIII, ou tendendo a se aproximarem como os queria Luis XV; mas exibidos com audácia, sem véus, ou sob aquelas gargantilhas franzidas dos retratos de Rafael, triunfo de seus pacientes alunos."
É, literalmente, o corpo submetido à moda, à lingerie, ao olhar do homem, ao poder.
Se todas colocam prótese, imagino que Balzac notaria que hoje os seios precisam ser como melões, aproximados pelo tamanho e não pelo esforço corset e paralelos ao chão, como que imunes à gravidade.
"Ademais, o que dá tanto atrativo a essas festas preparadas para o olhar, seios comprimidos como os apreciava Jorge IV, ou separados à moda do século XVIII, ou tendendo a se aproximarem como os queria Luis XV; mas exibidos com audácia, sem véus, ou sob aquelas gargantilhas franzidas dos retratos de Rafael, triunfo de seus pacientes alunos."
É, literalmente, o corpo submetido à moda, à lingerie, ao olhar do homem, ao poder.
Se todas colocam prótese, imagino que Balzac notaria que hoje os seios precisam ser como melões, aproximados pelo tamanho e não pelo esforço corset e paralelos ao chão, como que imunes à gravidade.
FOREVER GIRLS Jean Patchett
Jean Patchett é um dos rostos definitivos dos anos 1950.
E talvez a mais definitiva de suas imagens seja o close – boca vermelha, olhos delineados, sobrancelha arqueada, pele branca, pinta verdadeira – tirado por Erwin Blumfeld para a capa de Vogue de 01jan1950.
"The Doe Eyes" é o nome do close gráfico, à moda do teatro Kabuki, que Blumfeld fez de Planchett
A cara da década Dior.
Irving Penn e Jean Patchett entraram para a história da foto de moda com esta imagem: um clique espontâneo da modelo entre fotos, mordendo o colar de pérolas, num café em Lima, Peru, virou o shot publicado pela Vogue em 15fev1949.
No leilão da Christie's, de 2007, o catálogo dizia:
"Esta fotografia marca uma virada na fotografia de moda em Vogue porque mostra as roupas, sem pose, num cenário real. É resultado do esforço do diretor de arte Alexander Liberman de "empurrar" Irving Penn para trabalhar em Lima, Peru, longe do seu estúdio em Manhattan.
A modelo, Jean Patchett, lembra: "Voamos 3 200 milhas e, quando chegamos, Sr. Penn não usou a câmera por uma semana. Comecei a ficar ansiosa. Todo dia eu acordava, me arrumava e ele nunca tirava uma foto.
Um dia encontramos esse café e havia um moço sentado à minha frente. Eu estava ficando frustrada. Fiquei ali, pensei "dane-se", comecei a mexer nas pérolas e tirei os sapatos porque meus pés doíam. Ele disse: "Pare!". (Angeletti and Oliva, In Vogue, Rizzoli, 2006, p. 147.)"
Dali para frente, escreveu Cathy Horyn no NYT, Irving Penn sempre proporia um enredo – encontrar o amante no teatro, por exemplo – e à medida em que Jean Patchett esticava seu pescoço longo como que à procura do namorado.
Patchett morreu em 22 de janeiro de 2002, aos 75 anos, em la Quinta, Califórnia.
Nina Leen fotografa Jean Patchett para um editorial de moda barata usada com roupas caras, Life, 1949: hi-lo há 50 anos. (o biquíni é feito de lenços amarrados – dedicado a minha amiga juju)
Na Vogue de 15maio1950, John Rawling fotografa Jean Patchett entre cravos para celebrar a primavera.
Jean Patchett por Horst P. Horst para a Vogue (2dez1955)
E talvez a mais definitiva de suas imagens seja o close – boca vermelha, olhos delineados, sobrancelha arqueada, pele branca, pinta verdadeira – tirado por Erwin Blumfeld para a capa de Vogue de 01jan1950.
"The Doe Eyes" é o nome do close gráfico, à moda do teatro Kabuki, que Blumfeld fez de Planchett
A cara da década Dior.
Irving Penn e Jean Patchett entraram para a história da foto de moda com esta imagem: um clique espontâneo da modelo entre fotos, mordendo o colar de pérolas, num café em Lima, Peru, virou o shot publicado pela Vogue em 15fev1949.
No leilão da Christie's, de 2007, o catálogo dizia:
"Esta fotografia marca uma virada na fotografia de moda em Vogue porque mostra as roupas, sem pose, num cenário real. É resultado do esforço do diretor de arte Alexander Liberman de "empurrar" Irving Penn para trabalhar em Lima, Peru, longe do seu estúdio em Manhattan.
A modelo, Jean Patchett, lembra: "Voamos 3 200 milhas e, quando chegamos, Sr. Penn não usou a câmera por uma semana. Comecei a ficar ansiosa. Todo dia eu acordava, me arrumava e ele nunca tirava uma foto.
Um dia encontramos esse café e havia um moço sentado à minha frente. Eu estava ficando frustrada. Fiquei ali, pensei "dane-se", comecei a mexer nas pérolas e tirei os sapatos porque meus pés doíam. Ele disse: "Pare!". (Angeletti and Oliva, In Vogue, Rizzoli, 2006, p. 147.)"
Dali para frente, escreveu Cathy Horyn no NYT, Irving Penn sempre proporia um enredo – encontrar o amante no teatro, por exemplo – e à medida em que Jean Patchett esticava seu pescoço longo como que à procura do namorado.
Patchett morreu em 22 de janeiro de 2002, aos 75 anos, em la Quinta, Califórnia.
Nina Leen fotografa Jean Patchett para um editorial de moda barata usada com roupas caras, Life, 1949: hi-lo há 50 anos. (o biquíni é feito de lenços amarrados – dedicado a minha amiga juju)
Na Vogue de 15maio1950, John Rawling fotografa Jean Patchett entre cravos para celebrar a primavera.
Jean Patchett por Horst P. Horst para a Vogue (2dez1955)
TENDENCINHA marinières
Quando Coco avant Chanel estreou em Paris, em abril deste ano, o efeito foi equivalente à proposta "jade" de Karl Lagerfeld: todo mundo, 'de repentemente', sentiu uma necessidade inexplicável de usar a camiseta de marinheiro/pescador que Coco, a original, adotou num passé bem remoto.
Quando o filme estrear aqui, eu prevejo essa mesma vontade.
Audrey Tatou interpreta Coco Chanel em Coco avant Chanel, que estreia em 30out no Brasil
Chanel, a original, com o cachorro Gigot, em La Pausa, sua propriedade na Riviera francesa (1930): look beira-mar.
A camiseta listrada - conhecida como Breton (leia-se Bretanha, no noroeste da França) ou marinière, de marinheira - tem modelagem deliciosa, mais folgadinha, com decote canoa. A original era de tricô, mas a malha tipo camiseta se presta muito bem à função.
Minhas favoritas para comprar on-line:
Original Breton Fisherman's Shirt
Lutz & Patmos
Jean Paul Gaultier, inverno 2009: um obcecado pelas marinières, tão clássicas quanto trench. Very french!
Balmain, inverno 2009: camiseta Breton versão fever night!
Nas ruas, por Scott Schuman
Nas ruas, por Scott Schuman
Quando o filme estrear aqui, eu prevejo essa mesma vontade.
Audrey Tatou interpreta Coco Chanel em Coco avant Chanel, que estreia em 30out no Brasil
Chanel, a original, com o cachorro Gigot, em La Pausa, sua propriedade na Riviera francesa (1930): look beira-mar.
A camiseta listrada - conhecida como Breton (leia-se Bretanha, no noroeste da França) ou marinière, de marinheira - tem modelagem deliciosa, mais folgadinha, com decote canoa. A original era de tricô, mas a malha tipo camiseta se presta muito bem à função.
Minhas favoritas para comprar on-line:
Original Breton Fisherman's Shirt
Lutz & Patmos
Jean Paul Gaultier, inverno 2009: um obcecado pelas marinières, tão clássicas quanto trench. Very french!
Balmain, inverno 2009: camiseta Breton versão fever night!
Nas ruas, por Scott Schuman
Nas ruas, por Scott Schuman
BELEZA PURA unhas com pregui
Mary-Kate Olsen
Na contramão da ideia de que unhas precisam estar perfeitas e bem acabadas, MKO aparece com esmalte propositadament mal pintado, como se tivesse descascado.
Na verdade, é pintado de um jeito displicente: pega o pincel, passa sobre a unah sem compromisso com cantinhos, etc.
É o esmalte à concretista, uma forma geométrica sobre um fundo, com uma cadência, criando uma experiência visual que nada tem de natural ou acaso.
Na contramão da ideia de que unhas precisam estar perfeitas e bem acabadas, MKO aparece com esmalte propositadament mal pintado, como se tivesse descascado.
Na verdade, é pintado de um jeito displicente: pega o pincel, passa sobre a unah sem compromisso com cantinhos, etc.
É o esmalte à concretista, uma forma geométrica sobre um fundo, com uma cadência, criando uma experiência visual que nada tem de natural ou acaso.
O que faz uma boa capa de glossy neste século 21 - década 2?
Mais e mais eu me pergunto isso. Como torná-las atraentes? Que linguagem usar em compasso com o hoje?
Gosto desta, Vogue França novembro 2009:
Diz no vogue.fr:
" 'Se luxo e originalidade são duas características de Vogue, é mais aqui: nós fomos mais longe e vivemos a moda ao extremo. Extremos na ideias, na inspiração e na desmedida'", disse Carine Roitfeld, diretora de redação da Vogue Paris, sobre a edição de novembro.
É um número que enaltece a originalidade assumida, a personalidade exacerbada e tomada de postura audaciosa.
A alta costura encontra o street style e o grafite, as estampas de bicho se acumulam e viram camuflagem e o bofy painting se inspira em Keith Haring na série Keith Me que descobrimos na revista. Relógios com diamantes e objetos ultraluxo nos tiram do sério, a imagem da casa dos Rosen em NY, onde descobrimos numa visita guiada uma impressionante coleção de pop art.
Nas bancas 28 de outubro."
E de algumas capas da edição de colecionadores da Elle Reino Unido, como esta:
Gosto da atitude, a roupa é moda pura e esta chamada promete o aqui e agora. Mas, no geral, a chamada única fala da celeb e, ainda que estejamos vivendo a ditadura da celebridade, ser totalmente calcada na figura da famosa é algo que me incomoda.
ps. Para uma retrospectiva do gosto – e da evolução das capas de Vogue Paris – vale caminhar pela Champs Elysées até 1nov. Os 90 anos da edição francesa são comemorados com impressões giga colocadas na calçada e aqui. Sem viagem bookada para Paris? Navegue pelas páginas do catálogo Vogue Covers 1920-2009, de Sonia Rachline, publicado pela Ramsay.
Gosto desta, Vogue França novembro 2009:
Diz no vogue.fr:
" 'Se luxo e originalidade são duas características de Vogue, é mais aqui: nós fomos mais longe e vivemos a moda ao extremo. Extremos na ideias, na inspiração e na desmedida'", disse Carine Roitfeld, diretora de redação da Vogue Paris, sobre a edição de novembro.
É um número que enaltece a originalidade assumida, a personalidade exacerbada e tomada de postura audaciosa.
A alta costura encontra o street style e o grafite, as estampas de bicho se acumulam e viram camuflagem e o bofy painting se inspira em Keith Haring na série Keith Me que descobrimos na revista. Relógios com diamantes e objetos ultraluxo nos tiram do sério, a imagem da casa dos Rosen em NY, onde descobrimos numa visita guiada uma impressionante coleção de pop art.
Nas bancas 28 de outubro."
E de algumas capas da edição de colecionadores da Elle Reino Unido, como esta:
Gosto da atitude, a roupa é moda pura e esta chamada promete o aqui e agora. Mas, no geral, a chamada única fala da celeb e, ainda que estejamos vivendo a ditadura da celebridade, ser totalmente calcada na figura da famosa é algo que me incomoda.
ps. Para uma retrospectiva do gosto – e da evolução das capas de Vogue Paris – vale caminhar pela Champs Elysées até 1nov. Os 90 anos da edição francesa são comemorados com impressões giga colocadas na calçada e aqui. Sem viagem bookada para Paris? Navegue pelas páginas do catálogo Vogue Covers 1920-2009, de Sonia Rachline, publicado pela Ramsay.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MÁXIMA DO DIA Coco Chanel
"Todo dia eu simplifico algo porque todo dia eu aprendo algo."
ps. fico boba de pensar que estamos 100 anos à frente de Chanel e só agora em dia com ela.
Desfile de verão 1971, em 26 de janeiro de 1971: mais de mil pessoas se reuniram para ver a coleção póstuma de Chanel. Ela morreu dezesseis dias antes do desfile.
ps. fico boba de pensar que estamos 100 anos à frente de Chanel e só agora em dia com ela.
Desfile de verão 1971, em 26 de janeiro de 1971: mais de mil pessoas se reuniram para ver a coleção póstuma de Chanel. Ela morreu dezesseis dias antes do desfile.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
FANTASCHIC bolsa dupla + uma
Nunca fui fã de maxibolsas. Me parece impossível encontrar algo dentro de um buraco negro. Também não vejo lógica em concentrar todo o peso num único apoio.
Sem querer, o staff da Chloé dá a solução: dividir os conteúdos em duas ou três bolsas e usá-las duas a tiracolo, sobrepostas, e uma no outro ombro. Cria uma brincadeira entre texturas e cores, facilita a vida porque sempre dá para deixar para trás a bolsa sem o conteúdo urgente e distribui os pesos numa media saudável.
(cortesia de Jak&Jil)
domingo, 18 de outubro de 2009
A TEORIA das bare necessities 2
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